São Paulo - A senadora e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PMDB-SP) afirmou nesta quinta-feira que, apesar de ter políticos investigados pela Justiça, não existe no PMDB um sistema de corrupção organizado como, na opinião dela, há no PT, sua antiga legenda.
"Senti-me traída (pelo PT). O PMDB tem gente investigada e não tem sistema de corrupção organizado como tem o PT", afirmou. "Da parte dele (Eduardo Cunha), sim", emendou Marta durante sabatina realizada pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT. Marta deu a resposta ao ser questionada se haveria um esquema de corrupção envolvendo o deputado federal afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado pela Justiça e alvo de um processo de cassação do mandato.
Marta disse que, "como todo povo brasileiro", é favorável à cassação de Cunha, cuja proposta deve ser avaliada pelos deputados federais no plenário da Câmara em agosto. Para a senadora, não existe um grande partido sem investigados na Lava Jato e, na avaliação dela, a operação da Polícia Federal e do Ministério Público "veio para ficar e tem meu apoio".
Marta lembrou que o PT tem três ex-tesoureiros presos e disse que o partido decepcionou eleitores e não somente ela. No entanto, afirmou ter tranquilidade de que não terá o nome citado na operação, mesmo com empresas envolvidas na Lava Jato tendo doado dinheiro à sua campanha ao Senado, ainda pelo PT, em 2010. "Não temo ser investigada. Quem controlava as finanças e a comunicação do partido foi o partido e não eu. Temor zero", resumiu a pré-candidata.
Ela criticou ainda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo fato de ele não ter assumido a candidatura à Presidência da República ainda em 2014 e de ter mantido o apoio à reeleição da agora presidente afastada Dilma Rousseff. Segundo Marta, após Lula não ceder aos apelos, ela teve uma última conversa com o ex-presidente e informou que deixaria o PT.
"Eu tinha clareza que Dilma seria um desastre, e que o Brasil seria uma Venezuela. Ele (Lula) desistiu de ser candidato, eu disse que seria erro crasso e que buscaria o meu caminho. Depois disso nunca mais falei com ele", afirmou a senadora. Ela considerou como o maior erro político de Lula, além da escolha de Dilma, o apoio ao atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
Marta defendeu o apoio recebido do vereador Andrea Matarazzo (PSD), que será seu candidato a vice, mesmo com as críticas feitas pelo parlamentar a ela no passado, quando a senadora ainda estava no PT e ele no PSDB.
Para a pré-candidata, há uma convergência entre ambos e a vinda do PSD e de Matarazzo para a sua campanha trouxe também o apoio de quadros tucanos, como o do ex-governador Alberto Goldman e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os quais, segundo ela, não apoiarão o candidato do PSDB, João Doria.
"Goldman e FHC não estão com o Doria. Não saíram do PSDB, mas vieram com ele (Matarazzo) e eu fico contente", disse. "PT e PSDB sempre foram as duas grandes forças em São Paulo e essa polarização que o paulista está acostumado não vai existir mais. Tem outro caminho que junta as duas coisas boas dos dois partidos", emendou.
Ainda segundo a pré-candidata, apesar de não contar com a presença do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) na convenção do partido que ratificará sua candidatura para tentar voltar à Prefeitura de São Paulo, sábado (30), ela disse que espera contar com ele no palanque, ao menos no segundo turno.
"Senti-me traída (pelo PT). O PMDB tem gente investigada e não tem sistema de corrupção organizado como tem o PT", afirmou. "Da parte dele (Eduardo Cunha), sim", emendou Marta durante sabatina realizada pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT. Marta deu a resposta ao ser questionada se haveria um esquema de corrupção envolvendo o deputado federal afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado pela Justiça e alvo de um processo de cassação do mandato.
Marta disse que, "como todo povo brasileiro", é favorável à cassação de Cunha, cuja proposta deve ser avaliada pelos deputados federais no plenário da Câmara em agosto. Para a senadora, não existe um grande partido sem investigados na Lava Jato e, na avaliação dela, a operação da Polícia Federal e do Ministério Público "veio para ficar e tem meu apoio".
Marta lembrou que o PT tem três ex-tesoureiros presos e disse que o partido decepcionou eleitores e não somente ela. No entanto, afirmou ter tranquilidade de que não terá o nome citado na operação, mesmo com empresas envolvidas na Lava Jato tendo doado dinheiro à sua campanha ao Senado, ainda pelo PT, em 2010. "Não temo ser investigada. Quem controlava as finanças e a comunicação do partido foi o partido e não eu. Temor zero", resumiu a pré-candidata.
Ela criticou ainda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo fato de ele não ter assumido a candidatura à Presidência da República ainda em 2014 e de ter mantido o apoio à reeleição da agora presidente afastada Dilma Rousseff. Segundo Marta, após Lula não ceder aos apelos, ela teve uma última conversa com o ex-presidente e informou que deixaria o PT.
"Eu tinha clareza que Dilma seria um desastre, e que o Brasil seria uma Venezuela. Ele (Lula) desistiu de ser candidato, eu disse que seria erro crasso e que buscaria o meu caminho. Depois disso nunca mais falei com ele", afirmou a senadora. Ela considerou como o maior erro político de Lula, além da escolha de Dilma, o apoio ao atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
Marta defendeu o apoio recebido do vereador Andrea Matarazzo (PSD), que será seu candidato a vice, mesmo com as críticas feitas pelo parlamentar a ela no passado, quando a senadora ainda estava no PT e ele no PSDB.
Para a pré-candidata, há uma convergência entre ambos e a vinda do PSD e de Matarazzo para a sua campanha trouxe também o apoio de quadros tucanos, como o do ex-governador Alberto Goldman e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os quais, segundo ela, não apoiarão o candidato do PSDB, João Doria.
"Goldman e FHC não estão com o Doria. Não saíram do PSDB, mas vieram com ele (Matarazzo) e eu fico contente", disse. "PT e PSDB sempre foram as duas grandes forças em São Paulo e essa polarização que o paulista está acostumado não vai existir mais. Tem outro caminho que junta as duas coisas boas dos dois partidos", emendou.
Ainda segundo a pré-candidata, apesar de não contar com a presença do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) na convenção do partido que ratificará sua candidatura para tentar voltar à Prefeitura de São Paulo, sábado (30), ela disse que espera contar com ele no palanque, ao menos no segundo turno.