A administração da carga tributária feita pela maioria dos prefeitos em cidades de Minas Gerais é difícil ou crítica. Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan mostra que 91,5% das prefeituras mineiras está nessa situação. A capital, que em 2015 havia sido considerada com boa gestão fiscal, teve redução em três dos cinco indicadores e passou a ter “dificuldades”. “Belo Horizonte arrecada aproximadamente 50% de suas receitas, mas, ainda assim, termina o ano com mais restos a pagar do que recursos em caixa”, apontou a Firjan.
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Justiça do Trabalho em Minas volta ao horário normal na segunda-feiraMinas terá oito municípios com direito a 2º turno nas eleições deste ano147 obras de infraestrutura básica em Minas Gerais devem continuam na promessaCasal faz dobradinha para disputar prefeitura no interior de MinasNo quesito que analisa se as administrações municipais estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar restos a pagar acumulados no ano, Minas foi o estado com mais notas zero. Ao todo, 283 municípios – que corresponde a 41,6% -, tiveram essa pontuação.
No ranking de Minas Gerais, os municípios mais bem avaliados são Alvorada de Minas, seguida de Santa Luzia, Ouro Fino, Extrema, Oliveira, Pitangui, Uberlândia, São José da Barra, Tiradentes e Barão de Cocais.
Segundo a Firjan, Alvorada de Minas teve bom desempenho, principalmente por causa da nota máxima no índice de investimento, liquidez e custo da dívida.
A Firjan analisa como critérios para o ranking os gastos com pessoal, investimentos, liquidez, e custo de vida, que corresponde às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais. .