Uma operação da Polícia Civil em parceria com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) foi deflagrada na manhã desta sexta-feira para desbaratar ação criminosa relacionada à fraude no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Policiais civis investigam a compra irregular de medicamentos para o instituto. Detalhes da operação estão sendo mantidas em sigilo, conforme informação da assessoria de imprensa da Polícia Civil, para não atrapalhar as investigações. A Polícia Civil promete para hoje à tarde uma coletiva para dar mais detalhes da operação.
No final da manhã de hoje, em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que que foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da empresa, no Bairro Cachoeirinha, na Região Nordeste da capital, e nas residências dos suspeitos André Eduardo dos Santos Scarpelli, 48 anos, pregoeiro do Ipsemg; Alexandre Savi, 46 anos, dono da Farmaconn; Rodrigo Roberto da Silva, 40 anos, gerente de licitações da Farmaconn e Marco Aurélio Biaggini, 61 anos, gerente de vendas da empresa
A assessoria de imprensa da Farmacoon Ltda, alvo da operação da Polícia Civil nesta sexta-feira, não quis atender a reportagem do em.com.br. Por telefone, uma atendente, que não quis se identificar, disse que a empresa "não tinha nada a declarar".
Controladoria-Geral do Estado
A assessoria de imprensa da Controladoria-Geral do Estado (CGE) informou na tarde desta sexta-feira que foram identificados no início de 2015 "indícios de possíveis irregularidades em fornecimento de medicamentos" ao Ipsemg. Diante das suspeitas, a CGE encaminhou as informações à Polícia Civil, que ficou responsável pelas investigações. A assessoria também informou que a partir dos fatos obtidos nessa investigação, a CGE realizará as análises técnicas para auxiliar o trabalho da Polícia Civil.
Operação
O chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), delegado Ramon Sandoli, responsável pela operação, informou no final da manhã desta sexta-feira que foram cumpridos quatro mandados de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão, sem informar nomes ou endereços. Sandoli convocou uma coletiva para as 14 horas de hoje para informar os detalhes das investigações, que, segundo ele, estão sendo conduzidas há mais de um ano pelo Deoesp.
NOTA Também no fim da manhã desta sexta-feira, a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais divulgou nota sobre a operação confirmando que a operação de hoje envolve investigações de fraude na compra de medicamentos da empresa Farmaconn pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
De acordo com a nota da Polícia Civil, todos os suspeitos estão sendo ouvidos para em seguida serem liberados.