Uma operação da Polícia Civil em parceria com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) foi deflagrada na manhã desta sexta-feira para desbaratar ação criminosa relacionada à fraude no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Policiais civis investigam a compra irregular de medicamentos para o instituto.
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Polícia Civil de Minas deflagra operação para investigar fraude no IpsemgIpsemg custará até R$ 375 a exoneradosExonerados da Lei 100 em MG terão que contribuir com 4,8% do último salário para usar Ipsemg Atraso nos salários amplia crise no IpsemgA polícia apreendeu documentos, computadores e R$ 18 mil em espécie. As investigações apontam que as fraudes dariam benefícios para que as empresas envolvidas no esquema vencessem o processo de licitação. A qualidade dos medicamentos também foi posta em xeque. Os investigadores citaram os prejuízos para o Estado que passam por maior gasto com medicamentos e a lentidão em adquirir os remédios.
De acordo com o delegado Thiago Machado, o caso já está sendo apurado há cerca de um ano. “Estamos apurando há quanto tempo ocorriam as fraudes, buscando demais provas e indícios que apontem a materialidade do fato criminoso e identificação de outros suspeitos”, informou.. A Controladoria Geral do Estado (CGE) colaborou com os trabalhos de investigação da Polícia Civil, fornecendo informações obtidas através de ações de controle interno.
A assessoria de imprensa da CGE informou que foram identificados no início de 2015 "indícios de possíveis irregularidades em fornecimento de medicamentos" ao Ipsemg.
A assessoria também informou que a partir dos fatos obtidos nessa investigação, a CGE realizará as análises técnicas para auxiliar o trabalho da Polícia Civil. A Farmacoon Ltda, alvo da operação da Polícia Civil, se limitou a informar, por meio da telefonista, que a empresa "não tinha nada a declarar". .