O juiz Sérgio Moro mandou soltar nesta segunda-feira Mônica Moura, mulher do ex-marqueteiro do PT João Santana. A decisão foi confirmada pelo advogado de defesa, Fábio Tofic Simantob. Santana continua preso em Curitiba. De acordo com o advogado, a soltura ocorreu por que o juiz entendeu que "houve boa fé" de Mônica em colaborar com as investigações.
Mônica e o marido foram presos durante a 23ª fase da Operação Lava-Jato, em fevereiro deste ano. De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, coordenada pelo juiz Sérgio Moro, foram encontrados indícios de que Santana recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014.
Em delação premiada, o executivo Vinícius Veiga Borin contou que a offshore Shellbill Finance, do marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Luiz Inácio Lula da Silva (2006), teria recebido US$ 16,6 milhões de três offshores usadas pelo "departamento de propinas" da Odebrecht.
O valor é quase o triplo do já rastreado no exterior pela Lava-Jato na conta do marqueteiro com apoio de autoridades suíças - US$ 6,4 milhões. Além disso, a operação identificou que João Santana e sua mulher e sócia Monica Moura teriam recebido no Brasil outros R$ 23,5 milhões.
Mônica e o marido foram presos durante a 23ª fase da Operação Lava-Jato, em fevereiro deste ano. De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, coordenada pelo juiz Sérgio Moro, foram encontrados indícios de que Santana recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014.
Em delação premiada, o executivo Vinícius Veiga Borin contou que a offshore Shellbill Finance, do marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Luiz Inácio Lula da Silva (2006), teria recebido US$ 16,6 milhões de três offshores usadas pelo "departamento de propinas" da Odebrecht.
O valor é quase o triplo do já rastreado no exterior pela Lava-Jato na conta do marqueteiro com apoio de autoridades suíças - US$ 6,4 milhões. Além disso, a operação identificou que João Santana e sua mulher e sócia Monica Moura teriam recebido no Brasil outros R$ 23,5 milhões.