A condição é uma das estabelecidas por Moro para a soltura da empresária, responsável por cuidar da parte financeira das atividades do casal, que também fez campanhas em diversos países na América Latina. Mônica também teve de pagar R$ 28,7 milhões em fiança, valor que já estava bloqueado em suas contas pela Lava Jato, entregar seu passaporte e ficou proibida de deixar o País, além de estar proibida de manter contato com outros investigados da operação.
Mônica foi presa preventivamente junto com João Santana em fevereiro, acusada de receber valores ilícitos em contas secretas no exterior e em dinheiro vivo no Brasil oriundos do esquema de corrupção na Petrobras e que teriam sido usados para bancar campanhas eleitorais nas quais o casal atuou.
Na semana passada, o casal alegou diante do juiz da Lava Jato que os US$ 4,5 milhões que receberam em uma offshore na Suíça em 2013 eram referentes a dívida de caixa 2 da campanha de Dilma em 2010.