A nova fase mira a empreiteira Queiroz Galvão e suposto repasse de R$ 10 milhões para o então presidente do PSDB, em 2009, senador Sérgio Guerra (morto em 2014), para abafar a CPI da Petrobras, na ocasião em curso no Congresso. "Temos fatos envolvendo campanhas do PT e também esse caso do PSDB, que era oposição", disse Lima.
A Lava-Jato mostrou em diversas fases pagamentos destinados ao PT. A Resta Um aponta para o repasse de R$ 10 milhões para o PSDB. "Isso nos mostra que o problema da corrupção não é partidário", reforçou o procurador.
O nome Resta Um é uma referência ao avanço contra a última grande empreiteira do "clube VIP" do cartel que fatiava obras na Petrobras mediante o pagamento de propinas para agentes públicos e políticos. "Aprendemos na Lava-Jato que existem contas correntes, os partidos têm contas correntes, as pessoas têm contas correntes que são pagas através de propinas", disse o procurador.