(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ministro da Justiça diz que Michel Temer não está atuando para acelerar impeachment

Alexandre de Moraes tratou como especulação as possíveis tentativas do presidente interino para agilizar julgamento final da presidente afastada, Dilma Rousseff


postado em 03/08/2016 13:50 / atualizado em 03/08/2016 13:59

Alexandre de Moraes visitou o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, para vistoriar os procedimentos de segurança da Polícia Federal no terminal(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Alexandre de Moraes visitou o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, para vistoriar os procedimentos de segurança da Polícia Federal no terminal (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, não acredita que o presidente interino Michel Temer tenha articulado para acelerar o julgamento final da presidente afastada, Dilma Rousseff, caso o relatório do senador Antonio Anastasia seja aprovado no plenário do Senado Federal em 9 de agosto. Alexandre de Moraes disse nesta quarta-feira, em visita ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, que a decisão das datas é uma definição conjunta entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF), com base no julgamento no STF.

“O que o Senado parece que está discutindo e levará até o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, hoje ou amanhã, é que, pelos prazos definidos pelo STF para que se cumpra todo o devido processo legal, o julgamento poderia se iniciar, caso haja a decisão de pronúncia no dia 9, no dia 25”, afirma o ministro. Ainda segundo Moraes, não haveria a necessidade de aguardar o dia 29, com base no entendimento do Senado.

“Então é uma questão de ajuste de datas entre o Senado e entre o presidente do STF com base no que o Supremo decidiu. Não é uma questão política, é uma questão jurídica”, completa o ministro. O Estado de Minas mostrou em sua edição de hoje que Temer tratou do assunto em pelos menos duas reuniões. Um jantar na segunda-feira e um almoço ontem. Primeiro, com o ministro do STF Gilmar Mendes. Depois, com presidente do Senado, Renan Calheiros.

Oficialmente, o discurso é que o presidente em exercício não vai interferir na agenda do Legislativo, conforme apontou o ministro da Justiça. Porém, nos bastidores a avaliação é que Temer quer deixar de ser interino antes de viajar para a China, onde pretende representar o Brasil em 4 e 5 de setembro na reunião do G-20.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)