Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, negou o pedido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para suspender o processo por 48 horas.
A petista solicitou que declarações de voto de parlamentares fossem incluídos no processo, com a imediata concessão de 48 horas de prazo para que os senadores tomassem conhecimento dos documentos.
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Sessão do impeachment pode ter intervalo durante a madrugadaAliados temem que Dilma tenha menos votos do que na primeira fase do impeachmentAécio pede bom senso e diz que país espera por decisão sobre impeachmentSessão do Senado decide se Dilma será julgada por crime de responsabilidade; assista"As questões de ordem que repetem as preliminares e integram o parecer, a meu juízo, não podem ser decididas de forma monocrática e de forma inapelável pelo presidente", disse Lewandowski, ao destacar que essas matérias são de "juízo exclusivo" dos senadores, considerados por ele como "juízes naturais".
Inicialmente, Fátima Bezerra argumentou que as bases do pedido de impedimento de Dilma são as edições de decretos de suplementação orçamentária e as chamadas pedaladas fiscais, ambas no ano de 2015. "As contas de 2014 sequer foram votadas pelo Congresso, as de 2015 sequer têm parecer prévio. Pedimos a suspensão do processo de impeachment até que o Congresso tenha uma posição", disse.
O advogado de defesa de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, também havia concordado com o argumento de Fátima Bezerra. Ele disse que a eventual suspensão do impeachment por não julgamento das contas era preliminar..