Brasília, 10 - Os autores do processo de impeachment têm trabalhado em conjunto com a base aliada do presidente em exercício Michel Temer para fazer correr o julgamento. Assim como já fez anteriormente, a acusação irá adiantar a entrega de suas alegações e também reduzirá a quantidade de testemunhas no julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff.
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Tucanos comemoram prosseguimento do impeachment; oposição acredita em viradaPor 59 a 21, Senado mantém decreto de crédito de R$ 600 milhões no impeachmentCom 59 votos favoráveis e 21 contrários, Senado aprova relatório e Dilma vira ré Depois que Dilma virou ré, PT recorre à OEA contra impeachmentO objetivo é permitir que haja respaldo legal para que o julgamento se inicie em 25 de agosto, como deseja a base aliada de Temer. Com a antecipação da entrega do libelo, o próprio ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, instância máxima do processo de impeachment, já concorda com a antecipação do processo, vez que não haveria prejuízo legal.
Testemunhas
Ainda com o objetivo de acelerar o processo, a acusação também irá abrir mão de três das seis testemunhas a que tem direito no processo. Segundo Reale, as testemunhas da acusação serão escolhidas entre pessoas que já colaboraram com depoimentos na Comissão Especial do Impeachment. (Isabela Bonfim).