Parte da bancada feminina na Câmara apresentou na tarde desta quarta-feira ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB), uma representação para que o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) seja investigado no Conselho de Ética da Casa. O pedido leva em consideração as acusações feitas pela estudante Patrícia Lélis, 22 anos, de abuso sexual, lesão corporal e cárcere privado.
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Ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano foi acusado pela jornalista Patrícia Lellis.
Uma representação contra Feliciano também já se encontra com o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O documento foi encaminhado ao MPF no mesmo dia em que a jovem depôs na Polícia Civil de São Paulo, após vir à tona pela imprensa gravações de áudio dela com o chefe de gabinete de Feliciano e mensagens de WhatsApp da jornalista com o próprio deputado indicando que ela foi violentada pelo pastor e que o PSC teria atuado para abafar o caso. Agora, Rodrigo Janot pode decidir se toma providências como a abertura de um inquérito para investigar o pastor ou se arquiva o caso, que atingiu um dos principais expoentes da bancada evangélica na Câmara dos Deputados. .