O primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, realizado na noite desta quarta-feira no Salão Paroquial da Catedral de Boa Viagem, na área central da cidade, deu o tom dos discursos políticos que vão marcar este um mês e meio de campanha. Os 11 inscritos na disputa compareceram, e a maioria falou de forma rápida sobre como encarar os desafios de cinco áreas que consideram prioritárias para a capital do futuro: educação, saúde, segurança, moradias e oportunidades para o público jovem.
O debate, realizado pelo Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política e o Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) da Arquidiocese de Belo Horizonte, reuniu dezenas de fiéis de movimentos católicos, mas também partidários das candidaturas. O professor Robson Sávio, coordenador do Nesp, abriu o evento destacando a importância de que cada candidatura respondesse a uma questão formulada a partir de debates ocorridos nos movimentos de fé e política.
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O candidato João Leite (PSDB) buscou demonstrar sua qualidade para o cargo, apresentando os bons resultados que obteve por meio de iniciativas suas como parlamentar, na área de educação, saúde e segurança. A apresentação seguinte foi de Vanessa Portugal (PSTU), que preferiu nacionalizar sua fala, com críticas a atual política do governo federal que, de acordo com ela, inviabilizar qualquer proposta para a administração municipal.
O candidato do PROS, Eros Biondini, destacou a potencialidade dos belo-horizontinos como base para conseguir avanços na administração do município, buscando maior diálogo com os vários setores da capital. Reginaldo Lopes (PT) enfatizou a necessidade de renovação do sistema político, visando uma administração com a participação popular e um novo modelo de gestão, com representatividade dos vários setores.
Délio Malheiros (PSD) enfatizou que sua candidatura é a continuidade da atual administração, citando resultados positivos na área da educação infantil e saúde, e assumindo o desafio de avançar nos vários aspectos da administração pública.
Fechando o ciclo de apresentações, a candidata do PSOL, Maria da Consolação, também nacionalizou seus discurso, com crítica ao quadro político nacional, sugerindo a falta de debate e fazendo proposta de mudança política, atenta à voz dos movimentos populares. .