O presidente interino, Michel Temer, pedirá hoje aos líderes da base aliada na Câmara que redobrem esforços para que a Casa avance em projetos considerados prioritários para o Palácio do Planalto. Um deles é o que trata da renegociação da dívida dos estados (PLP 257/16) que já teve o texto principal aprovado, mas ainda precisa apreciar quarto destaques para ser concluído.
Temer vai participar de almoço na residência oficial da Câmara, marcado pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, para tentar afinar a posição dos aliados. O encontro foi fixado para anteceder a reunião do Colégio de Líderes, que terá a participação dos outros partidos, a partir das 15h, na Câmara. A sessão de votação está marcada para às 16h.
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Em função das eleições municipais de outubro, os deputados acordaram um calendário especial com previsão de esforços concentrados em poucas semanas. Além dos dias 22 e 23, haverá outras sessões nos dias 29 e 30 deste mês e, depois, somente 12 e 13 de setembro.
Além dos destaques ao projeto da renegociação das dívidas, que governistas acreditam vencer rapidamente por terem sido apresentados pela oposição com menos força para aprovar mudanças, a Câmara ainda tem que apreciar oito medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta.
Três delas tratam de abertura de créditos orçamentários (722, 730 e 736, todas de 2016), outras duas (726 e 728) versam sobre pontos da reforma administrativa de Temer e a MP 723 prorroga por três anos o Programa Mais Médicos. As MPs só começam a ser deliberadas depois da sessão do Congresso Nacional, marcada para às 11h desta terça-feira (23), para votar vetos presidenciais a matérias aprovadas pelo Legislativo.
Se os deputados conseguirem deliberar sobre as oito medidas, a pauta fica liberada para analisar o projeto de lei (4.567/16) que trata do regime de partilha do Pré-Sal, redefinindo o papel da Petrobras na condução dos processos de contratos e operação..