O ex-prefeito de Mariana, Celso Cota (sem partido), cassado por crime de improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e destituído pela Câmara Municipal ano passado, tenta, sem sucesso, reaver seu mandato. O ex-prefeito, que era filiado ao PSDB, entrou com uma ação declaratória de nulidade de ato legislativo, com pedido de tutela de urgência antecipada contra a Câmara Municipal, argumentando que foi surpreendido por um ato da mesa diretora que “sumariamente” o destituiu do cargo em junho passado.
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Prefeito de Mariana é destituído pela Câmara por improbidade administrativaTJMG mantém cassação de prefeito de MarianaFuturo do prefeito de Mariana será julgado hojeSecretário de governo de Mariana é preso por tentar "ocultar provas" de investigação, diz MPSua saída do cargo foi pedida pelo promotor Guilherme Meneghin logo após a decisão do TJMG que manteve a cassação de Cota. Ele foi destituído seis anos depois de ter sua condenação por improbidade administrativa transitada em julgado.
Como não havia mais possibilidade recurso, Cota ingressou com uma ação rescisória, na tentativa de invalidar o julgado. E foi a partir de uma liminar obtida nesta ação, que ele pôde se candidatar a prefeito em 2012. Em maio passado, o TJMG validou sua condenação.
Na sentença que negou a nulidade da decisão, o juiz reconheceu que os vereadores apenas cumpriram a lei ao cassar o então prefeito, uma vez que o TJMG já havia decidido irrevogavelmente pela suspensão dos seus direitos políticos.
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