O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a continuidade das investigações da Operação Lava-Jato e afirmou que é preciso apurar o vazamento da delação do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
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Outro ex-tesoureiro vira réu da operação Lava-JatoDesdobramentos da Lava-Jato terão grande impacto nas urnas, avaliam especialistas PMDB, PP e PT são investigados na operação Lava-JatoProcuradoria vê 'pressão externa' para aceitar delação da OAS que envolve ministro do STF"Há o sistema nacional de freios e contrapesos. O Ministério Público vem atuando e reafirmo o que venho dizendo: mil vezes o excesso do que a acomodação. E temos o Judiciário para corrigir possíveis erros de procedimentos", afirmou.
O ministro também disse não acreditar que o vazamento de informações sobre da delação de Léo Pinheiro tenha partido da Procuradoria-Geral da República. "Precisamos apurar, porque é algo que conflita com a lei regedora da colaboração premiada e verificar como houve esse vazamento."
No fim de semana, reportagem da revista Veja afirmou que a delação de Léo Pinheiro faria menção ao ministro do STF Dias Toffoli.
O vazamento fez com que Gilmar criticasse as investigações conduzidas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Janot, por sua vez, rebateu o ministro do STF e disse que o trecho vazado nem fazia parte dos anexos oficialmente entregues pela defesa do empresário durante a negociação com a PGR..