Começa amanhã o horário eleitoral gratuito na TV e no rádio, principal aposta dos candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte para tentar garantir uma vaga no segundo turno ou, quem sabe, fechar a fatura logo na primeira etapa da disputa. Com o horário eleitoral encurtado em 10 dias e com menos tempo no rádio e na televisão – de 60 para 20 minutos todos os dias (exceto domingo) –, os candidatos vão aproveitar esses minutos para tentar conquistar os votos dos eleitores em uma das campanhas mais pulverizadas da capital mineira nos últimos tempos. Procurados pelo Estado de Minas, alguns candidatos preferiram fazer mistério sobre o que vão apresentar na TV, mas outros deram o tom dos seus programas.
Pouco conhecido na capital, o candidato do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, disse que vai usar o seu programa para pedir desculpas à população pelo envolvimento do partido com o que ele chama de “modelo político tradicional” de arrecadar dinheiro para as campanhas.
Nessa campanha os candidatos também prometem que o horário eleitoral será sem ataques e propositiva. É o que garante o deputado estadual João Leite (PSDB). “Vamos fazer campanha propositiva, séria, de um candidato que ouve as pessoas, conhece as necessidades dos belo-horizontinos e os desafios da capital. Nosso compromisso é fazer uma cidade mais humana, justa, moderna e transparente. Tudo isto será mostrado com coragem e verdade”, diz o tucano.
Uma campanha com respeito ao povo de Belo Horizonte e sem politicagem é o que pretende o candidato do PMDB, deputado federal Rodrigo Pacheco. “Vamos fazer uma campanha de respeito ao povo de Belo Horizonte, sem politicagem e sem baixo nível. Nosso compromisso é fazer com que as nossas propostas cheguem a cada uma das pessoas. São propostas dentro de um plano de governo eficaz, eficiente e efetivo sobretudo capaz de reconhecer o que os outros fizeram de bom, mas atacando de maneira muito veemente o que não está dando certo”, assegura o candidato.
Dificuldades grandes terão as candidatas do PSOL e PSTU, Maria da Consolação e Vanessa Portugal, que terão poucos segundos no horário. Vanessa pretende usar o horário para protestar contra o pouco tempo, insuficiente para dizer o nome, o número e o cargo que disputa.