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Base aliada de Temer define estratégia para acelerar votação do impeachmentNa véspera da votação do impeachment, Temer recebe senadoresLewandowski nega pedido de defesa de Dilma para anular impeachmentMais de 60 votos pelo impeachmentVotos a favor de afastamento sobem para 49Primeira fase do julgamento do impeachment é destinada a testemunhasDilma entre dois destinosHoje, a partir das 9h, sob o comando do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, duas testemunhas de acusação, as únicas arroladas, e outras duas de defesa, já isoladas e sem comunicação em um hotel de Brasília, serão questionadas pelos senadores. Amanhã, os parlamentares ouvem mais quatro, também indicadas pela defesa.
Hoje, o primeiro a falar será o procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira. Depois, é a vez do auditor de fiscalização do TCU Antonio Carlos Carvalho. Em seguida, já pela defesa, serão ouvidos o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Geraldo Prado. Todas as testemunhas estão isoladas num hotel cinco estrelas distante 3km do Congresso.
A previsão é de que a sessão de hoje tenha início com os aliados de Dilma fazendo várias questões de ordem. A estratégia, inclusive, é repetir perguntas que foram feitas na sessão de pronúncia da presidente afastada, que acabaram rejeitadas por Lewandowski. A expectativa é de que o presidente do STF indefira novamente.
Passada essa etapa, Lewandowski será o primeiro a inquirir as testemunhas. Depois, cada senador tem até seis minutos para fazer perguntas.
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