Brasília, 25 - O Senado começou às 9h32 desta quinta-feira, 25, o julgamento do impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, comanda a sessão, ao lado do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
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Acompanhe a cobertura do julgamento do impeachment de Dilma no Senado Lewandowski chega ao plenário do Senado para sessão final do impeachmentJulgamento tem prazo para começar, mas não para acabar, diz LewandowskiVotação do impeachment retarda investimentos para 48% de executivos, diz AmchamConheça o perfil das testemunhas de defesa e acusação do impeachment de DilmaO julgamento está previsto para terminar até a próxima quarta-feira, 31. A previsão é que senadores aliados de Dilma apresentem na manhã desta quinta questões de ordem (questionamentos regimentais) para anular ou atrasar o processo, discussão que deve durar algumas horas. Depois disso, serão ouvidas oito testemunhas, duas de acusação e seis de defesa. Todos os senadores presentes podem questioná-las. Essa fase poderá se arrastar pelo fim de semana.
A oitiva de Dilma está prevista para a segunda-feira. A expectativa é de que a votação se dê na terça. São necessários 54 votos para que a presidente afastada perca definitivamente o mandato.
Vão depor pela acusação o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU); e Antônio Carlos Costa D'Ávila Carvalho Júnior, auditor da corte de contas.