Rio de Janeiro – Não são somente as novas regras eleitorais que vão estrear nas eleições municipais deste ano. Com os registros aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro de 2015, a Rede Sustentabilidade, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e o Partido Novo vão participar do pleito pela primeira vez. Juntos, lançaram 216 candidatos a prefeito em todo o Brasil.
A Rede, da ex-senadora Marina Silva, é responsável pela maioria deles (153), enquanto o PMB terá 62 postulantes às sucessões municipais. O Novo terá só uma candidata a prefeita: Carmen Migueles, no Rio de Janeiro. Destinado às mulheres, o PMB indicou mais homens para concorrerem às prefeituras: 41 contra 21 candidatas. Mas em seu site a legenda se orgulha de contar com um percentual de 43% de mulheres entre seus 4.483 postulantes a uma vaga de vereador ou prefeito no Brasil.
A região em que o PMB mais tem candidatos a prefeito é no Nordeste (28), seguido pelo Sudeste (24). Mas é no Centro-Oeste que a sigla lançou seu único postulante à sucessão municipal em capitais: Campo Grande (MS). A Rede tem 70 filiados que disputam administrações municipais no Sudeste. No Nordeste, são 41. O partido lançou candidatos em nove capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Branco (AC), Manaus (AM), Macapá (AP), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Belém (PA) e Aracaju (SE). Marina Silva gravou um total de 12 vídeos que os candidatos poderão exibir para pedir votos tanto nas redes sociais e como no horário eleitoral gratuito na TV.
Um mês depois de as novas legendas terem os registros aprovados pelo TSE, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a regra que impõe a partidos criados depois das eleições para a Câmara dos Deputados o direito a fatias ínfimas do Fundo Partidário e da propaganda eleitoral no rádio e na televisão.