Jornal Estado de Minas

Candidatos à PBH iniciam guerra judicial contra propagandas dos adversários na TV

Com apenas dois dias de propaganda de rádio e TV dos 11 candidatos à PBH, a batalha judicial por causa dos programas começou. Até ontem quatro representações haviam sido protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais: três iniciadas pelo vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) e uma pelo deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB).

A primeira decisão do TRE determinou que o candidato do PT, Reginaldo Lopes, pare de identificar sua vice, Jô Moraes (PCdoB), como prefeita.

A chapa de Délio alega que as propagandas não podem confundir os eleitores.

Nas peças, que não usam as cores nem a estrela do PT, a coligação identificava os candidatos como prefeito Reginaldo Lopes e prefeita Jô Moraes. Reginaldo Lopes afirmou que, apesar de ter modificado as peças, vai recorrer da decisão. “Do ponto de vista jurídico vamos continuar considerando a Jô vice-prefeita”, afirmou.

Délio Malheiros também entrou com ação contra a propaganda do candidato a prefeito Luís Tibé (PTdoB), alegando que ele não tinha apresentação em libras, a linguagem de sinais.

O vice-prefeito também entrou com processo contra o candidato João Leite (PSDB) pedindo para suspender propaganda em que só aparecem apresentadores.

Outro que também recorreu foi o candidato do PMDB, deputado federal Rodrigo Pacheco.

Ele questionou vídeo em que Kalil diz que se Pacheco vencer a eleição para prefeito, a vitória é de “Temer, Renan e Cunha”.


Délio Malheiros disse que o jurídico de sua campanha estará atento e vai questionar tudo que os concorrentes fizerem, segundo ele, no intuito de confundir o eleitor.

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