Brasília, 30 - O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), aplaudiu o discurso do advogado de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, durante a sessão do julgamento final do impeachment da petista desta terça-feira, 30.
Sentado na Mesa Diretora do plenário ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, o peemedebista se uniu a outros senadores aliados de Dilma nas palmas para Cardozo, após o advogado terminar o discurso de defesa.
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Se querem julgar conjunto da obra, aceitem proposta de plebiscito, diz CardozoCardozo rebate Janaína e reforça tese de chantagem de Cunha a DilmaCardozo espera que preparem pedido de impeachment de Temer se não cumprir metaNo fim de sua fala, José Eduardo Cardozo pediu que, se os senadores quiserem julgar a petista pelo conjunto da obra do governo, aceitem a proposta dela de convocar um plebiscito para a população brasileira escolher se querem novas eleições para presidente.
Para o advogado, se Dilma sofrer o impeachment, será uma pena de morte política. "É uma execração que se faz a uma pessoa digna", disse, pedindo que senadores votem pela justiça e pela democracia e não aceitem que Brasil viva um "golpe parlamentar".
No fim do discurso, Cardozo foi aplaudido de pé por senadores aliados de Dilma. Renan Calheiros, que procurou se manter neutro até agora e faz segredo se participará da votação final do impeachment, aplaudiu sentado da Mesa Diretora.
Diferente das outras vezes, o presidente do Supremo não recriminou os aplausos..