Na sequência do impeachment, com 42 votos favoráveis, 36 contrários e 3 abstenções, os parlamentares mantiveram os direitos políticos de Dilma. Dessa forma, mesmo tendo sofrido impeachment, a petista poderá exercer cargos públicos, como de ministra e secretária estadual. Dilma também não está inelegível, ou seja, poderá concorrer às eleições novamente, caso deseje.
Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do processo de impeachment no Senado, Ricardo Lewandowski, decidiu que a votação sobre a cassação do mandato de Dilma Rousseff e sua perda de direitos políticos será feita em separado, deferindo um destaque apresentado pela bancada do PT.
Por 61 votos a 20, os senadores condenaram a petista nesta quarta-feira por crime de responsabilidade e a afastaram definitivamente do Palácio do Planalto.
Depois de lida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a sentença será publicada em forma de resolução assinada pelos senadores.
Dilma fará um pronunciamento à imprensa do Palácio da Alvorada. Ela terá 30 dias para deixar o Palácio da Alvorada. Temer também falará à nação para, em seguida viajar para a China para encontro com empresários. Com isso, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM) assume a presidência durante a viagem.
Eleita com mais de 54 milhões de votos nas urnas, Dilma perde o cargo um ano e oito meses depois da posse para o segundo mandato.
O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB), comunicou que a posse de Michel Temer como presidente será às 16h no plenário do Senado. Protocolarmente, a posse ocorre no Câmara. Calheiros não deu justificativa para mudança.
Saiba como votou cada Senador: