Brasília, 01 -Integrante da realeza brasileira entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra a manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Ela foi afastada ontem pelo Senado, mas não teve seus direitos políticos cassados. A peça, protocolada nesta quinta-feira, 1º de setembro, tem como um dos apoiadores o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Além de ser da realeza, o empresário é um dos líderes do movimento Acorda Brasil, favorável ao impeachment.
Leia Mais
Dilma recorre ao STF contra sua cassaçãoDilma Rousseff mantém movimentação por plebiscito'Anistia' concedida à Dilma deve parar no STFGilmar Mendes diz que votação fatiada de impeachment é, 'no mínimo, bizarro'Na ação, o grupo pede para suspender a decisão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de aceitar um destaque proposto pelo PT e "fatiar" as votações. O argumento é que isso "feriu de morte da Constituição Federal".
"A Constituição Federal foi rasgada! Primeiramente o destaque foi inconstitucional, pois a CF coloca como decorrência da cassação do mandato, a perda dos direitos políticos", diz o texto.
Os impetrantes argumentam ainda que a Constituição não permite interpretação quanto à dissociação da perda do cargo em relação à inabilitação por oito anos para o exercício da função pública. "O impeachment e a inabilitação são indissociáveis", dizem.
Ainda não foi designado um relator para o mandado de segurança..