Um dia após a decisão do Senado de não aplicar a Dilma a pena de inabilitação para assumir cargos públicos por oito anos, seis mandados de segurança foram protocolados no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para anular o fatiamento da votação do impeachment que beneficiou Dilma. Novos recursos ainda vão chegar à Corte nesta sexta-feira, 2, já que PSDB anunciou que irá recorrer. A peça dos tucanos deve ser endossada pelo PPS e DEM.
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Dilma prepara mudança para domingo e PT organiza recepção em Porto AlegreDilma Rousseff mantém movimentação por plebiscitoJulgamento 'fatiado' de Dilma Rousseff abre brecha para Eduardo CunhaPor 61 votos a 20, Senado aprova impeachment da presidente Dilma RousseffHumberto Costa diz que pedido do PSDB contra fatiamento é 'faca de dois gumes'Advogado de Dilma e peemedebistas articularam acordo que fatiou votaçãoOs mandados de segurança protocolados foram encaminhados ao gabinete da ministra Rosa Weber. Não há previsão de quando serão analisados.
Álvaro Dias destacou que a decisão abre um "precedente perigoso". "O que ocorreu foi uma afronta grave ao texto constitucional. Um exemplo negativo produzido pelo Senado Federal, em matéria na qual deveria ser pedagógico. Abriu-se um precedente perigoso", escreveu a defesa do senador ao Supremo.
A AMB também alegou que a decisão pode abrir portas para beneficiar parlamentares alvo de investigação.
Uma das peças foi encaminhada por um descendente da família real brasileira, o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança. "A Constituição Federal foi rasgada! Primeiramente o destaque foi inconstitucional, pois a CF coloca como decorrência da cassação do mandato, a perda dos direitos políticos", diz o texto do empresário. Além de ser da realeza, o empresário é um dos líderes do movimento Acorda Brasil, favorável ao impeachment..