Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou na quinta-feira, 1º, as agressões e ameaças dirigidas contra jornalistas e empresas jornalísticas em diferentes cidades do País, por parte de manifestantes contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
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Manifestação contra o impeachment fecha acesso à FlorianópolisMST promete ato 'com sangue nos olhos'SP: estudante perde a visão de um olho após ser ferida em ato contra impeachmentPM de SP precisa estar 'psicologicamente preparada' em manifestações, diz ouvidor"Os atos praticados pelos manifestantes foram iniciativas intoleráveis de intimidação. Já as agressões e destruição de registros fotográficos dos acontecimentos por parte de policiais militares contra profissionais devidamente identificados caracterizam violência e arbitrariedade inaceitáveis", diz a nota.
Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), ao menos seis jornalistas foram agredidos em manifestações contra o presidente Michel Temer nesta semana.
"É alarmante que um braço do Estado, a Polícia Militar de São Paulo, insista em reprimir com violência a atuação da imprensa. A Abraji exige que os casos sejam investigados e os responsáveis punidos", diz a nota da associação.
"É igualmente preocupante que manifestantes usem de violência contra jornalistas e impeçam repórteres de trabalhar. Quando um profissional da comunicação é agredido, o direito à informação é violado e a democracia fica sob risco." .