O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, líder nas pesquisas de intenção de voto, é o único entre os principais concorrentes a se posicionar contra o aplicativo Uber como transporte de passageiros. Na quinta-feira, 1º, à rádio CBN, Russomanno disse que o aplicativo funciona "na ilegalidade".
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Candidatos a prefeito de BH preferem evitar a polêmica entre taxistas e motoristas do Uber Russomanno ataca Haddad e diz que Uber é inconstitucionalA um mês das eleições, Haddad cumpre 49,6% das metas de 2013"Uber do governo" começa a funcionar em fase de testesDecreto muda estatuto da EBC e empresa passa a ser vinculada à Casa CivilEm São Paulo, o Uber funciona com respaldo de um decreto municipal assinado pelo prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT).
Para Russomanno, a Prefeitura discute judicialmente a prestação de serviço do Uber e não a legalidade do transporte à luz do CBT. Segundo ele, enquanto não for dada uma concessão pública, o Uber estará na ilegalidade. "Não vou permitir que isso aconteça", disse.
Na entrevista, na quinta-feira, o candidato chegou a ser questionado se esse posicionamento não iria de encontro ao interesse do consumidor, sua principal bandeira. Ele argumentou que defender a legalidade era estar do lado do consumidor.
Apoio de taxistas
Com esse posicionamento, Russomanno busca apoio dos taxistas, principais críticos do aplicativo.Concorrentes. Na quarta-feira, 31, durante caminhada no Itaim Paulista, Haddad voltou a defender a regulamentação dos aplicativos de transporte. "A melhor maneira de o taxista se proteger é se aliar à Prefeitura."
O empresário João Doria, candidato do PSDB, considera que o atual modelo pode ser o "ponto de partida" para regular o mercado.
Uber responde
Em nota, a assessoria do Uber informou que "os motoristas parceiros prestam o serviço de transporte individual privado, que tem respaldo na Constituição Federal e é previsto em lei federal". Alegou ainda que uma série de decisões judiciais confirmam a legalidade da atividade."Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad publicou um decreto e tornou-se a primeira cidade do Brasil a reconhecer os benefícios que essa nova alternativa de mobilidade pode trazer para a cidade, optando por criar uma nova regulamentação para o serviço de compartilhamento de veículos", informa. .