Os 11 candidatos a prefeito de Belo Horizonte já movimentaram nas contas bancárias R$ 4.871.174,57 nas primeiras duas semanas de campanha eleitoral. Do total de dinheiro arrecadado em doações dos seus partidos ou de terceiros e do próprio bolso, sete deles já gastaram R$ 1.562.504,94 – até a tarde de sexta-feira o site do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) ainda não tinha disponíveis os gastos dos candidatos João Leite (PSDB), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Maria da Consolação (PSOL) e Vanessa Portugal (PSTU). Embora todos tenham declarado a intenção de gastar até R$ 34.706.589,41 na disputa (limite estabelecido na legislação eleitoral), os números até o momento mostram que as cifras serão bem inferiores.
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Candidatos à PBH se dividem sobre impeachmentPrimeiro debate com candidatos à PBH tem confronto entre Kalil e Rodrigo Pacheco Kalil vira alvo de debate na TVCandidatos a prefeito de BH buscam votos até no feriadoTCU aponta indícios de irregularidades em um terço das doações de campanhaQuem também não pode se queixar de falta de dinheiro, pelo menos se comparado com os adversários, é o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PR), cuja conta-corrente já recebeu pouco mais de R$ 982 mil – dinheiro repassado pelo seu partido. A conta de Luis Tibé (PTdoB) já recebeu exatos R$ 646.841,97 em depósitos – 99,07% do valor repassado pelo seu partido. Até a sexta-feira, pouco mais de R$ 638 mil já haviam sido gastos.
O vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) contabiliza R$ 750,75 mil, dos quais R$ 250 mil saíram do próprio bolso. Com a produção de programas de rádio e televisão, adesivos, impressos e impostos, ele já gastou R$ 62.349,91. O empresário Alexandre Kalil, ex-presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil já tem R$ 420 mil para gastar e contratou, por enquanto, R$ 164.244,10 em serviços. Mas saíram da conta mesmo, R$ 5.881,60.
O deputado federal Reginaldo Lopes tinha até sexta-feira R$ 301,5 mil para tentar se eleger prefeito, R$ 300 mil repassados pelo PT. Já foram declarados gatos de R$ 127,60 com taxas bancárias e R$ 1,5 mil com locação de veículos.
Doações
O deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) tem pouco menos da metade de seu concorrente petista: tirou da carteira R$ 50 mil e recebeu do partido R$ 94 mil. Por enquanto, gastou pouco mais de R$ 93 mil com publicidade, correspondências, instalação do comitê de campanha e locação de bem móvel. O PROS repassou para a campanha do deputado federal Eros Biondini R$ 100 mil, enquanto outros R$ 28,2 mil vieram de doações de pessoas físicas.