Cerca de 5 mil manifestantes contrários ao impeachment de Dilma Rousseff protestam na Avenida Atlântica, em Copacabana. O ato pacífico começou bem em frente ao hotel Copacabana Palace e segue para o Leme. Aos gritos de "Fora Temer", muitos ostentam cartazes acusando "golpe" no processo que causou a deposição de Dilma. Cabos eleitorais de candidatos de partidos de esquerda à prefeitura do Rio engrossam o grupo.
A manifestação estava restrita ao pátio localizado em frente ao hotel, mas às 12h25 o grupo tomou a única faixa da avenida aberta à circulação de veículos - meia pista da Atlântica é fechada aos domingos.
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Agências bancárias são depredadas em protesto contra governo Temer no SulG-20/Temer: Clima político não altera data de 13/09 para pacote de concessões Temer terá um ano para implantar reformas que pretende''Parece que são grupos mínimos'', diz Temer sobre protestos contra impeachmentDefesa de Dilma entrará com nova ação no STF para tentar anular impeachmentAto pelo 'Fora Temer' se concentra na Av. Paulista'O que eu mais faço é discutir relação', diz Temer sobre base aliadaO número de manifestantes, que começou em cerca de 700 por volta das 12h, subiu rapidamente e há pelo menos 5 mil pessoas protestando na Avenida Atlântica. Aos gritos de "Temer golpista" e "Diretas já", os manifestantes caminham em direção ao bairro de Botafogo. Há bandeiras e faixas de movimentos sociais e diversos grupos políticos.
A deputada federal e candidata a prefeita do Rio pelo PCdoB, Jandira Feghali, juntou-se à manifestação em Copacabana às 13h. Segundo ela, esse tipo de protesto irá se espalhar pelo País. "Só vai aumentar.
Os grupos contrários ao processo de impeachment de Dilma Rousseff também marcaram um ato na Av. Paulista, em São Paulo, neste domingo, previsto para começar as 16h30. A manifestação foi inicialmente proibida pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, pois o local também receberá a passagem da tocha paralímpica neste domingo, só que mais cedo. Após uma negociação com as autoridades, os grupos acabaram mantendo o protesto, só que para depois da passagem da tocha no local, prevista para ocorrer às 13h20.
Desde que o Senado aprovou o afastamento de Dilma, várias capitais no País têm sido palco de protestos contra o presidente Michel Temer (PMDB). Na capital paulista, por exemplo, ocorreram atos todos os dias da semana passada, com alguns grupos minoritários depredando patrimônio e entrando em confronto com a PM. Em meio à confusão, uma jovem estudante que protestava ficou sem a visão no olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de uma bomba da PM..