O pecuarista José Carlos Bumlai voltou na manhã desta terça-feira para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, por determinação do juiz Sergio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato.
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Procuradoria quer perito para avaliar saúde de BumlaiDefesa diz a Moro que Bumlai foi internadoBumlai diz que ex-assessor especial de Lula pediu para 'deixar a obra' do sítioMoro condena José Carlos Bumlai a 9 anos e 10 meses de prisão na Lava-JatoConselho do MPF prorroga força-tarefa da Lava-Jato até setembro de 2017Moro ordenou que ele se reapresentasse à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, alegando que os atestados apresentados para justificar a prisão domiciliar são vagos e não trazem previsão de alta.
O magistrado levou em consideração também indícios de que Bumlai “auxiliou terceiros a subornar criminoso a fim de evitar que esse celebrasse acordo de colaboração premiada”.
Empréstimo de R$ 12 milhões
Bumlai, que é apontado pelos investigadores como amigo pessoal do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, é suspeito de ter contraído um empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin com o objetivo de financiar gastos do PT.
Posteriormente, o Grupo Schahin firmou um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Petrobras para a operação de um navio sonda. A força-tarefa da Lava-Jato suspeita que o negócio tenha sido uma compensação para que não fosse cobrada a dívida assumida por Bumlai, que nunca pagou o empréstimo..