Com julgamento marcado para a próxima segunda-feira, dia 12 de setembro, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), está fazendo um apelo, via WhatsApp, para conquistar o apoio dos colegas contra a sua cassação. São necessários 257 votos para que o peemedebista perca o mandato. Segundo levantamento feito com os parlamentares, ainda faltam 20 votos para que ele seja cassado.
"Muito obrigado pela ajuda que me deu e me permitiu que chegasse à presidência desta Casa. Neste momento, preciso muito de você, mais do que nunca, e estou enviando as razões da minha defesa para que possa avaliá-las e me julgar com isenção”, diz um trecho da mensagem, onde o parlamentar, acusado de ter contas na Suíça, se diz vítima de injustiça. “Não permita que uma injustiça destrua a minha vida política e a minha família. Conto com você na principal decisão da minha vida", afirma Cunha.
A representação contra ele foi apresentada há quase um ano pela Rede e PSOL, sob acusação de de ter mentido em depoimento na CPI da Petrobras, ao afirmar que não tinha contas no exterior, Posteriormente, a operação Lava-Jato revelou que o deputado e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, tinham milhões de dólares em contas na Suíça, originários de propinas referentes a contratos de navios sondas da Petrobras intermediados por ele.
De acordo com o Código de Ética da Câmara, omitir informação relevante em depoimento pode ser motivo de cassação. Em sua defesa, Cunha nega que seja titular de contas no exterior e alega ser apenas usufrutuário de trustes (espécie de negócio em que terceiros administram os bens do contrante criados no exterior).
"Muito obrigado pela ajuda que me deu e me permitiu que chegasse à presidência desta Casa. Neste momento, preciso muito de você, mais do que nunca, e estou enviando as razões da minha defesa para que possa avaliá-las e me julgar com isenção”, diz um trecho da mensagem, onde o parlamentar, acusado de ter contas na Suíça, se diz vítima de injustiça. “Não permita que uma injustiça destrua a minha vida política e a minha família. Conto com você na principal decisão da minha vida", afirma Cunha.
A representação contra ele foi apresentada há quase um ano pela Rede e PSOL, sob acusação de de ter mentido em depoimento na CPI da Petrobras, ao afirmar que não tinha contas no exterior, Posteriormente, a operação Lava-Jato revelou que o deputado e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, tinham milhões de dólares em contas na Suíça, originários de propinas referentes a contratos de navios sondas da Petrobras intermediados por ele.
De acordo com o Código de Ética da Câmara, omitir informação relevante em depoimento pode ser motivo de cassação. Em sua defesa, Cunha nega que seja titular de contas no exterior e alega ser apenas usufrutuário de trustes (espécie de negócio em que terceiros administram os bens do contrante criados no exterior).