A reportagem propôs aos dois candidatos de Cedro do Abaeté uma foto na praça da cidade. Desafio topado, lá foram Hilário e Luiz Antônio para a frente da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O abraço e o cumprimento fluíram de forma sincera, assim como o papo. “Com a gente não tem essa de rivalidade. Somos conhecidos e temos boa relação”, disse o peemedebista, que recebeu o apoio do candidato do DEM. “Temos que acabar com essa história de acirramento. Aqui a gente se respeita, e o eleitor é quem escolhe”, emendou Luiz.
Sentados no banco da praça, a cena chamava a atenção de quem passava. E papo vai, papo vem, muitos assuntos foram aparecendo: a origem do nome da cidade, dados históricos da fundação do município, da atividade econômica, entre outros.
Apesar disso da boa relação, os candidatos apresentam propostas diferentes para os dilemas de Cedro do Abaeté.
Para Luiz Antônio, o principal desafio em sua eventual gestão é conseguir atrair empresas para o município e gerar emprego, principalmente para os jovens. “As crianças vão crescendo e, quando jovens, têm que morar fora, até nas periferias das grandes cidades, porque não há oportunidade aqui. Então, nossa meta é trazer mais empregos”, afirmou.
Tanto Cedro do Abaeté quanto Serra da Saudade têm no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sua principal fonte de arrecadação.
Leia Mais
Emprego e moradia estão no topo dos pedidos de moradores de Cedro do Abaeté e Serra da SaudadeCandidatos das menores cidades buscam, literalmente, conversar com todos os eleitoresMenores colégios eleitorais de MG tem disputa acirrada; em um deles 15 votos fizeram o vencedorPara os moradores da cidade, o prefeito tem que contribuir para resolver os problemas e ajudar a deixar a cidade melhor. “Algumas coisas não dependem diretamente do prefeito, mas ele tem que ajudar a resolver.
Mas medidas práticas também podem melhorar o dia a dia dos moradores. “Se eu fosse prefeito, ia me empenhar em trazer empregos pra cá. A vontade depende do empresário em vir, mas o prefeito pode dar uma mão”, analisa Valquir Alves de Borba, de 53..