A reportagem propôs aos dois candidatos de Cedro do Abaeté uma foto na praça da cidade. Desafio topado, lá foram Hilário e Luiz Antônio para a frente da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O abraço e o cumprimento fluíram de forma sincera, assim como o papo. “Com a gente não tem essa de rivalidade. Somos conhecidos e temos boa relação”, disse o peemedebista, que recebeu o apoio do candidato do DEM. “Temos que acabar com essa história de acirramento. Aqui a gente se respeita, e o eleitor é quem escolhe”, emendou Luiz.
Sentados no banco da praça, a cena chamava a atenção de quem passava. E papo vai, papo vem, muitos assuntos foram aparecendo: a origem do nome da cidade, dados históricos da fundação do município, da atividade econômica, entre outros.
Apesar disso da boa relação, os candidatos apresentam propostas diferentes para os dilemas de Cedro do Abaeté. Para Hilário, a prioridade, caso seja eleito, será garantir o abastecimento de água potável na cidade. “A água aqui não existe em quantidade suficiente. Quando chega a época em que os reservatórios estão mais baixos, a água fica salobra, com gosto ruim. Essa situação pode provocar problemas de saúde, como surto de diarreia, por exemplo”, afirma. Hilário ainda põe no topo da lista uma forma de solucionar a falta de transporte público para ligar Cedro às cidades próximas.
Para Luiz Antônio, o principal desafio em sua eventual gestão é conseguir atrair empresas para o município e gerar emprego, principalmente para os jovens. “As crianças vão crescendo e, quando jovens, têm que morar fora, até nas periferias das grandes cidades, porque não há oportunidade aqui. Então, nossa meta é trazer mais empregos”, afirmou.
Tanto Cedro do Abaeté quanto Serra da Saudade têm no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sua principal fonte de arrecadação. De acordo com dados do Portal da Transparência da Associação Mineira de Municípios (AMM), em agosto foram feitos três repasses, que totalizam R$ 441.637,43 para cada uma. Outro dado em comum é o número de eleitores, que cai a cada ano (veja quadro)
CÂMARA Ao todo, 22 candidatos disputam as nove vagas na Câmara Municipal de Cedro do Abaeté, o que corresponde a mais de dois por vaga. Dos concorrentes, sete buscam a reeleição. De acordo com a prestação de contas disponibilizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), até o momento, a campanha de Hilário arrecadou R$ 8.300. O valor foi 100% doado pelo próprio candidato. Já Luiz Antônio recebeu R$ 6.600. Desse total, R$ 3.600 (54,55%) foram disponibilizados por ele e outros R$ 3 mil (45,45%) por um apoiador.
Para os moradores da cidade, o prefeito tem que contribuir para resolver os problemas e ajudar a deixar a cidade melhor. “Algumas coisas não dependem diretamente do prefeito, mas ele tem que ajudar a resolver. Isso é o que a gente espera de quem for assumir”, diz José Otaviano de Aguiar, de 55.
Mas medidas práticas também podem melhorar o dia a dia dos moradores. “Se eu fosse prefeito, ia me empenhar em trazer empregos pra cá. A vontade depende do empresário em vir, mas o prefeito pode dar uma mão”, analisa Valquir Alves de Borba, de 53.
Sentados no banco da praça, a cena chamava a atenção de quem passava. E papo vai, papo vem, muitos assuntos foram aparecendo: a origem do nome da cidade, dados históricos da fundação do município, da atividade econômica, entre outros.
Apesar disso da boa relação, os candidatos apresentam propostas diferentes para os dilemas de Cedro do Abaeté. Para Hilário, a prioridade, caso seja eleito, será garantir o abastecimento de água potável na cidade. “A água aqui não existe em quantidade suficiente. Quando chega a época em que os reservatórios estão mais baixos, a água fica salobra, com gosto ruim. Essa situação pode provocar problemas de saúde, como surto de diarreia, por exemplo”, afirma. Hilário ainda põe no topo da lista uma forma de solucionar a falta de transporte público para ligar Cedro às cidades próximas.
Para Luiz Antônio, o principal desafio em sua eventual gestão é conseguir atrair empresas para o município e gerar emprego, principalmente para os jovens. “As crianças vão crescendo e, quando jovens, têm que morar fora, até nas periferias das grandes cidades, porque não há oportunidade aqui. Então, nossa meta é trazer mais empregos”, afirmou.
Tanto Cedro do Abaeté quanto Serra da Saudade têm no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sua principal fonte de arrecadação. De acordo com dados do Portal da Transparência da Associação Mineira de Municípios (AMM), em agosto foram feitos três repasses, que totalizam R$ 441.637,43 para cada uma. Outro dado em comum é o número de eleitores, que cai a cada ano (veja quadro)
CÂMARA Ao todo, 22 candidatos disputam as nove vagas na Câmara Municipal de Cedro do Abaeté, o que corresponde a mais de dois por vaga. Dos concorrentes, sete buscam a reeleição. De acordo com a prestação de contas disponibilizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), até o momento, a campanha de Hilário arrecadou R$ 8.300. O valor foi 100% doado pelo próprio candidato. Já Luiz Antônio recebeu R$ 6.600. Desse total, R$ 3.600 (54,55%) foram disponibilizados por ele e outros R$ 3 mil (45,45%) por um apoiador.
Para os moradores da cidade, o prefeito tem que contribuir para resolver os problemas e ajudar a deixar a cidade melhor. “Algumas coisas não dependem diretamente do prefeito, mas ele tem que ajudar a resolver. Isso é o que a gente espera de quem for assumir”, diz José Otaviano de Aguiar, de 55.
Mas medidas práticas também podem melhorar o dia a dia dos moradores. “Se eu fosse prefeito, ia me empenhar em trazer empregos pra cá. A vontade depende do empresário em vir, mas o prefeito pode dar uma mão”, analisa Valquir Alves de Borba, de 53.