Jornal Estado de Minas

Confira quais são as acusações que pesam sobre deputado Eduardo Cunha

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O deputado Eduardo cunha responde a processo por quebra de decoro parlamentar sob a acusação de ter mentido à CPI da Petrobras, em março do ano passado. No parecer, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) acusa Cunha de ter omitido a informação de que tinha contas no exterior, porque elas serviriam como fonte de abastecimento de dinheiro de propina.

A CPI foi em março de 2015. Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Suíça enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) as informações de que Cunha e sua família tinham pelo menos quatro contas que movimentavam cifras milionárias naquele país. Segundo o Código de Ética da Câmara, constitui motivo para a perda do mandato o ato de “omitir intencionalmente informação relevante ou, nas mesmas condições, prestar informação falsa nas declarações”.

Cunha alega que os recursos foram doados a trust na Suíça e, portanto, ele seria apenas beneficiário. O trust é um negócio em que terceiros controlam os recursos do contratante. Por isso, alega Cunha, além de não se tratar de uma conta, ele não possuía controle sobre os valores e não pode ser considerado o titular do trust.

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