O deputado federal Edson Moreira (PR/MG) acabou protagonizando um dos discursos mais polêmicos na noite dessa segunda-feira (12), em plenário da Câmara, onde ocorreu a cassação por 450 votos a 10 a cassação do mandato do agora ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Para Moreira, o erro de Cunha pode ser sintetizado apenas em uma 'falha". " Acho que a falha esteve na soberba de um presidente (Cunha também ocupou até recentemente a presidência da Câmara) que se achava todo poderoso e que nada seria descoberto contra ele", afirmou Moreira, que acabou figurando na lista dos parlamentares que se abstiveram de votar sobre a perda do mandato do peemedebista.
O deputado justificou o termo "soberba" porque recordou que Cunha foi na CPI da Petrobras mesmo sem ter sido convocado. Edson Moreira também disse que quem deve julgar Cunha é o Supremo Tribunal Federal, onde ele ele é réu em ação por lavagem de dinheiro do chamado Petrolão, como ficou conhecido o esquema de corrupção na Petrobras. "A denúncia no Conselho de Ética é de que ele mentiu", disse Moreira.
Moreira gastou exatos 5 minutos e 59 segundos para defender Cunha. Durante seu discurso ele insistiu na tese da mentira e afirmou que sua consciência não o deixaria dormir se "apenas por pressão popular" cassasse um deputado deste modo, usando como mote a mentira. Eduardo Cunha foi cassado por quebra de decoro parlamentar ao mentir para a CPI da Petrobras, onde afirmou que não possui contas no exterior. O fato foi desmentido pelo Ministério Público da Suíça, que enviou às autoridades brasileiras documentação comprovando que Cunha é dono de contas naquele país.
O deputado justificou o termo "soberba" porque recordou que Cunha foi na CPI da Petrobras mesmo sem ter sido convocado. Edson Moreira também disse que quem deve julgar Cunha é o Supremo Tribunal Federal, onde ele ele é réu em ação por lavagem de dinheiro do chamado Petrolão, como ficou conhecido o esquema de corrupção na Petrobras. "A denúncia no Conselho de Ética é de que ele mentiu", disse Moreira.
Moreira gastou exatos 5 minutos e 59 segundos para defender Cunha. Durante seu discurso ele insistiu na tese da mentira e afirmou que sua consciência não o deixaria dormir se "apenas por pressão popular" cassasse um deputado deste modo, usando como mote a mentira. Eduardo Cunha foi cassado por quebra de decoro parlamentar ao mentir para a CPI da Petrobras, onde afirmou que não possui contas no exterior. O fato foi desmentido pelo Ministério Público da Suíça, que enviou às autoridades brasileiras documentação comprovando que Cunha é dono de contas naquele país.