Dívida de IPTU e capivaras na Pampulha acirraram os ânimos no segundo debate entre candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, promovido na noite desta sexta-feira pela emissora Rede TV. O principal embate ocorreu entre Délio Malheiros (PSD) e Alexandre Kalil (PHS), que também foi alvo de acusações e críticas de outros concorrentes. Além dos dois candidatos, o evento teve a participação de João Leite (PSDB), Luis Tibé (PTdoB), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Reginaldo Lopes (PT), Rodrigo Pacheco (PMDB) e Sargento Rodrigues (PDT). Eros Biondini (PROS), Vanessa Portugal (PSTU) e Maria da Consolação (PSOL) não foram convidados. Novato na política e segundo lugar em pesquisas de opinião, atrás de João Leite (PSDB), Kalil tem sido foco preferencial dos ataques em debates e entrevistas. Foi Sargento Rodrigues (PSD) quem abriu fogo contra Kalil, logo no primeiro bloco, quando candidatos escolhiam quem responderia a uma pergunta.
Rodrigues afirmou que Kalil deve R$ 100 mil de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) à prefeitura e perguntou como ele faria para resolver essa pendência. Kalil assumiu que deve e partiu para o ataque. “Aqui nesta sala temos apropriação indébita, corrupção.
Kalil deu sequência ao debate, com pergunta para ao atual vice-prefeito, Délio Malheiros. Questionou se o PSDB sabe ou não fazer um bom trabalho, já que, embora tenho sido base do prefeito Marcio Lacerda, os tucanos acabaram de desembarcar do governo municipal. Délio ignorou a pergunta e atacou Kalil. “Se o senhor pagar o IPTU que deve, daria para pagar 10 mil mamografias”, afirmou. A resposta do candidato do PHS foi provocativa, acusando ainda os candidatos de se unirem para desgastar a sua imagem. “Queria poder debater num nível melhor, mas não vão deixar.
O primeiro bloco do debate foi o mais quente. Nos demais blocos, candidatos responderam a perguntas de jornalistas e de eleitores. Nesses dois momentos, candidatos passaram a focar mais na discussão de suas propostas para a cidade, principalmente nas áreas de saúde e segurança.
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