Começa debate entre candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte na Faculdade de Direito da da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A iniciativa é dos cursos de administração pública, da Fundação João Pinheiro (FJP), e dos cursos de ciências do estado e de gestão pública, ambos da UFMG.
Logo depois do hino nacional, o público gritou "Fora, Temer", em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). No primeiro bloco do debate, perguntas temáticas foram dirigidas a blocos de dois candidatos.
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
Reginaldo Lopes e Délio Malheiros responderam questionamento sobre orçamento participativo. O atual vice-prefeito afirmou que, quando a atual gestão assumiu, eles receberam cerca de 300 obras atrasadas. “Muitas obras eram aprovadas sem a garantia de recursos”, disse. Segundo ele, recursos prévios estão sendo considerados para a aprovação das intervenções. Já o petista considera que o programa foi “destruído”, já que muitas obras, mesmo aprovadas, não foram executadas.
EDUCAÇÃO
Sargento Rodrigues e Paulo Lamac defenderam uma política de valorização da categoria de professores.
MOBILIDADE URBANA
Coube às duas candidatas, Maria da Consolação (PSOL) e Vanessa Portugal (PSTU) responderem sobre mobilidade urbana. Para Vanessa, é necessário que haja aumento da qualidade do transporte com redução da margem de lucro dos donos de empresas de coletivos. Ela defende ainda maior integração entre ônibus e metrô. Maria da Consolação também destacou a necessidade de integrar os modais, mas reforçou a necessidade de melhorar o sistema do Move e considerou urgente a implantação de linha de metrô no Barreiro. "Tem trilho até lá. Parece lenda urbana", disse.