34ª fase da Operação Lava-Jato deflagrada nesta quinta-feira, 22, também investiga empresas prestadoras de serviços à Petrobras que fazem parte de grandes grupos econômicos estrangeiros, informou a Receita Federal por meio de nota. Batizada como Arquivo X em referência ao grupo de empresas do empresário Eike Batista, a operação desta quinta tem como destaque a prisão temporária do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega.
De acordo com o Fisco, são apuradas irregularidades em licitações da Petrobras, com o pagamento de propinas. As investigações englobam contratos firmados pela petrolífera a partir de 2012 relativos a serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem de plataformas marítimas para os blocos de exploração do Pré-Sal na Bacia de Santos.
Contratos envolvendo terceirizações que seriam desnecessárias apresentavam valores comparativamente superfaturados. Além disso, a distribuição de propinas, em alguns casos, teria sido feita por operadores financeiros já identificados em fases anteriores da Lava-Jato. Mantega é suspeito de atuar para arrecadar propinas para o PT em 2012 em contratos das plataformas P67 e P70.
"Um diferencial a se destacar nesta 34ª fase é que, além de novamente serem verificadas empresas sem capacidade econômica ou inexistentes de fato recebendo valores por serviços jamais prestados, foram identificadas, como supostos partícipes dos mesmos esquemas, empresas prestadoras de serviços que fazem parte de grandes grupos econômicos estrangeiros, subcontratadas por fornecedores da Petrobras, e que serviram para promover a distribuição das vantagens indevidas", informou a Receita.
A Federal cumpre mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal.
Chegou por volta das 8h45 desta quinta na sede da Polícia Federal em São Paulo o empresário Francisco Corrales Kinderlan, ligado à Isolux Corsan, em recuperação judicial. Ele foi preso na Operação Arquivo X. O empresário estava sendo conduzido por três agentes da PF, que também trouxeram malotes. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega também foi preso em São Paulo durante a ação.
Brasília e São Paulo - A De acordo com o Fisco, são apuradas irregularidades em licitações da Petrobras, com o pagamento de propinas. As investigações englobam contratos firmados pela petrolífera a partir de 2012 relativos a serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem de plataformas marítimas para os blocos de exploração do Pré-Sal na Bacia de Santos.
Contratos envolvendo terceirizações que seriam desnecessárias apresentavam valores comparativamente superfaturados. Além disso, a distribuição de propinas, em alguns casos, teria sido feita por operadores financeiros já identificados em fases anteriores da Lava-Jato. Mantega é suspeito de atuar para arrecadar propinas para o PT em 2012 em contratos das plataformas P67 e P70.
"Um diferencial a se destacar nesta 34ª fase é que, além de novamente serem verificadas empresas sem capacidade econômica ou inexistentes de fato recebendo valores por serviços jamais prestados, foram identificadas, como supostos partícipes dos mesmos esquemas, empresas prestadoras de serviços que fazem parte de grandes grupos econômicos estrangeiros, subcontratadas por fornecedores da Petrobras, e que serviram para promover a distribuição das vantagens indevidas", informou a Receita.
A Federal cumpre mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal.
Prisões
Chegou por volta das 8h45 desta quinta na sede da Polícia Federal em São Paulo o empresário Francisco Corrales Kinderlan, ligado à Isolux Corsan, em recuperação judicial. Ele foi preso na Operação Arquivo X. O empresário estava sendo conduzido por três agentes da PF, que também trouxeram malotes. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega também foi preso em São Paulo durante a ação.