Um comício em Muriaé, na Zona da Mata mineira, acabou em um barraco familiar e com a intervenção da Polícia Militar. Recém-separado, o vereador Sargento Joel (PMDB), 45 anos, que disputa a reeleição, aproveitou o comício de seu candidato a prefeito, Elder Abreu (PMDB), para anunciar que vai se casar novamente em dezembro deste ano com P.D.P. funcionária da Câmara Municipal de Muriaé. Só que no mesmo palanque estava a ex-mulher, a dona de casa Vanda Helena (PP), 48 anos, também candidata a vereadora pela mesma coligação que o ex, e os filhos dos dois Alina e Felipe. Logo após o anúncio da futura união, no mesmo comício, Alina pegou o microfone para anunciar a candidatura da mãe e acusar o pai de ter sido amante da futura esposa e de ter bancado gastos dela com recursos da Câmara Municipal.
“Povo de Vermelho (distrito da cidade) e de Muriaé, nos não somos obrigados a manter amante com dinheiro público”, acusou a filha, passando logo em seguida o microfone para a mãe que não perdoou o ex-marido. “Eu queria dizer ao Sargento Joel que ele não é obrigado a ficar casado com ninguém, mas ele não devia fazer a traição e a cachorrada que fez com a família.”, afirmou Vanda, que também acusou o ex de “esfregar a amante durante três anos na cara do povo de Muriaé”. A plateia, formada majoritariamente por apoiadores de Vanda, aplaudia com entusiasmo a lavação de roupa conjugal no palanque, quando de repente o comício virou uma confusão generalizada e a PM foi chamada para intervir.
Duas mulheres, Elisângela Oliveira e Célia Nascimento, acusaram Joel de agressão e foram levadas para a delegacia onde fizeram exame de corpo delito. Segundo relato feito por elas aos policiais, alguém jogou uma bandeira no palanque e ela quase acertou o filho do Sargento Joel então teria partido para cima delas e começado a desferir chutes e socos nas duas. Elas negam que tenham atirado a bandeira no garoto.
Para complicar mais ainda a história, a filha de Joel, que é advogada, publicou uma nota no Facebook em nome da família nomeando a futura mulher do pai e acusando-a de ter viajado com ele as custas da Câmara. Disse ainda que após o comício passou a receber ameaças anônimas. O problema é que a futura esposa tem o mesmo nome que outra moradora da cidade e as duas passaram a ser confundidas. Para desfazer o mal-entendido, a homônima da futura esposa do vereador teve de escrever um texto também no Facebook negando ser funcionária da Câmara e namorada do vereador.
“Completamente desnecessário ele dizer que iria se casar dia 24 de dezembro. Palanque é pra falar de propostas, palanque é lugar de falar a verdade e expor as podridões que ocorreram na nossa cidade. Palanque não é lugar de falar de vida particular. Sendo assim, logo que esse senhor saiu do palanque nossa família subiu para desagravar as ofensas por ele desferidas. Minutos depois do comício recebi uma ligação de uma voz pavorosa dizendo "vocês vão pagar, vocês vão pagar"!”, afirmou a filha do vereador na nota onde diz que a família ficou chateada com o ocorrido e que está sendo ameaçada por luta pela “moralidade e honestidade”.
A reportagem tentou falar com o vereador pelo telefone celular, mas ele não atendeu a ligação e nem retornou o recado deixado na caixa postal. Sua ex-mulher não foi localizada. O vídeo do comício viraliou nas redes sociais e o pricipal assunto da região e da cidade, que tem cerca de 86 mil habitantes. Alina disse que a "família é honrada e discreta" e que o pai jamais poderia ter anunciado o casamento com a "amante" durante o comício e exposto a família.
“Povo de Vermelho (distrito da cidade) e de Muriaé, nos não somos obrigados a manter amante com dinheiro público”, acusou a filha, passando logo em seguida o microfone para a mãe que não perdoou o ex-marido. “Eu queria dizer ao Sargento Joel que ele não é obrigado a ficar casado com ninguém, mas ele não devia fazer a traição e a cachorrada que fez com a família.”, afirmou Vanda, que também acusou o ex de “esfregar a amante durante três anos na cara do povo de Muriaé”. A plateia, formada majoritariamente por apoiadores de Vanda, aplaudia com entusiasmo a lavação de roupa conjugal no palanque, quando de repente o comício virou uma confusão generalizada e a PM foi chamada para intervir.
Duas mulheres, Elisângela Oliveira e Célia Nascimento, acusaram Joel de agressão e foram levadas para a delegacia onde fizeram exame de corpo delito. Segundo relato feito por elas aos policiais, alguém jogou uma bandeira no palanque e ela quase acertou o filho do Sargento Joel então teria partido para cima delas e começado a desferir chutes e socos nas duas. Elas negam que tenham atirado a bandeira no garoto.
Para complicar mais ainda a história, a filha de Joel, que é advogada, publicou uma nota no Facebook em nome da família nomeando a futura mulher do pai e acusando-a de ter viajado com ele as custas da Câmara. Disse ainda que após o comício passou a receber ameaças anônimas. O problema é que a futura esposa tem o mesmo nome que outra moradora da cidade e as duas passaram a ser confundidas. Para desfazer o mal-entendido, a homônima da futura esposa do vereador teve de escrever um texto também no Facebook negando ser funcionária da Câmara e namorada do vereador.
“Completamente desnecessário ele dizer que iria se casar dia 24 de dezembro. Palanque é pra falar de propostas, palanque é lugar de falar a verdade e expor as podridões que ocorreram na nossa cidade. Palanque não é lugar de falar de vida particular. Sendo assim, logo que esse senhor saiu do palanque nossa família subiu para desagravar as ofensas por ele desferidas. Minutos depois do comício recebi uma ligação de uma voz pavorosa dizendo "vocês vão pagar, vocês vão pagar"!”, afirmou a filha do vereador na nota onde diz que a família ficou chateada com o ocorrido e que está sendo ameaçada por luta pela “moralidade e honestidade”.
A reportagem tentou falar com o vereador pelo telefone celular, mas ele não atendeu a ligação e nem retornou o recado deixado na caixa postal. Sua ex-mulher não foi localizada. O vídeo do comício viraliou nas redes sociais e o pricipal assunto da região e da cidade, que tem cerca de 86 mil habitantes. Alina disse que a "família é honrada e discreta" e que o pai jamais poderia ter anunciado o casamento com a "amante" durante o comício e exposto a família.