A 35ª fase da Operação Lava Jato deflagrada na manhã desta segunda-feira investiga possível lavagem de dinheiro em pagamentos de serviços de consultoria do ex-ministro Antonio Palocci e em operação imobiliária, informou a Receita Federal, que atua em parceria com a Polícia Federal. Principal alvo da ação, Palocci foi preso nesta manhã. O nome da operação, "Omertà", é uma referência a um codinome de Palocci.
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Ex-ministro Antônio Palocci é preso na Lava-JatoJuscelino Dourado, ex-chefe de gabinete de Palocci, também foi presoPalocci, preso nesta segunda, também é investigado por propinas em Belo MontePara líder do PSDB na Câmara, prisão de Palocci constrange LulaPF nega ter informado ministro da Justiça sobre prisão de Palocci"Novamente, contratos de serviços de consultoria ou assessoria podem ter servido como instrumento para maquiar pagamentos de vantagens indevidas em valores significativos, como ficou patente nas investigações da Lava Jato", detalhou o Fisco.
Outra frente de investigação seria a possível operação de lavagem de dinheiro em transações imobiliárias. Nesse contexto, o Fisco menciona a aquisição de uma "extensa" propriedade rural no Mato Grosso. Essa aquisição aparentemente foi feita com a utilização de pessoas interpostas ("laranjas") ligadas ao ex-ministro.
Ao todo, participam da operação dez auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal, que cumprem mandados de busca e apreensão, entre outros mandados judiciais, expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, principalmente nas cidades de São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rondonópolis (MT).
Um representante da Receita Federal participará de coletiva à imprensa, prevista para às 10h na sede da Polícia Federal em Curitiba..