"A candidata Marta, através de sua assessoria, foi atrás dos funcionários do Bar do Alemão cooptando e oferecendo vantagens em dinheiro para que fizessem declarações a meu respeito", acusou Russomanno após um café da manhã com filiados do Sindicato das empresas de transportes de cargas de São Paulo e região (Setcesp).
Os depoimentos de dois ex-funcionários foram exibidos no programa da candidata do PMDB no horário eleitoral de rádio e TV. Eles afirmam que Russomanno não pagou o que era devido após o fechamento de seu restaurante em Brasília.
"Se eu tinha 70 funcionários e fui alvo de ação trabalhista, isso é comum. Quero ver qual é o empresário deste País que não tem uma ação trabalhista. Mas condenação não tenho nenhuma", disse Russomanno. O candidato do PRB mostrou a jornalistas uma pilha de cópias de rescisões de funcionários que trabalhavam no seu restaurante.
Segundo o candidato, todos receberam o que foi devido. "Os poucos que entraram na Justiça, se quiserem fazer o acordo, o dinheiro está depositado. Mas se quiserem esperar a decisão judicial, tudo bem. A história vai mostrar que não vou ficar devendo nada para ninguém", disse. "Não tenho uma condenação no Bar do Alemão e nunca fiquei devendo a ninguém", completou.
Russomanno classificou a atitude de Marta como "coisa baixa" e "sujeira". "Isso é tentar ganhar a eleição no tapetão. Quer chegar ao segundo turno? Seja competente. Não faça esse tipo de coisa. Não é correto. Não se ganha uma eleição com esse tipo de sujeira e coisa baixa."
Procurada pela reportagem, a assessoria de Marta não havia respondeu à acusação até o fechamento dessa matéria.