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Aníbal vira testemunha contra neoaliado DoriaHaddad critica Doria e diz que 'bola está rolando' até domingoVice de Major Olímpio diz que é 'bem chato' apoio de correligionários a DoriaAção do MP pede cassação da candidatura de Doria e inelegibilidade de AlckminEm campanha, João Doria defende movimento 'escola sem partido'Os seguranças foram contratados por meio de uma empresa terceirizada, a Provise, que faliu em 2013 e não pagou os funcionários. A Provise, por sua vez, foi contratada pela empresa de Doria. A Justiça entendeu, então, que a Doria Associados tinha "responsabilidade solidária" no processo e determinou que ele saldasse as pendências.
"Entrei na Justiça contra ele e a Provise. Eu trabalhava mais do que 16 horas por dia quando a gente ia para Campos de Jordão (onde Doria tem uma casa de campo). Durante o dia eu fazia segurança da família e à noite levava o filho mais velho para a balada. Saí com uma mão na frente e outra atrás", disse o segurança Clayton Dias.
Segundo ele, a Doria Associados tentou um acordo na segunda audiência no Fórum Trabalhista e lhe ofereceu R$ 40 mil. "Pelo cálculo do Fórum, a dívida era maior que isso.
Nos processos, os seguranças alegam que as folgas não eram respeitadas e que quando estavam em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, chegavam a ficar até 30 dias sem descanso.
Defesa
Segundo o advogado de Doria, Nelson Wilians, quatro dos seis processos trabalhistas estão resolvidos e outros dois estão em fase de liquidação de sentença. "Já transitaram em julgado e estão na fase dos cálculos", explicou. Ainda segundo Willians, a Provise tinha um contrato de prestação de serviço de segurança com o empresário para atuar em São Paulo e Campos de Jordão, mas não honrou com os compromissos.
"A empresa de segurança emitia as notas e o João Doria pagava. Mas aí ela (Provise) deu um calote no mercado e não pagou os funcionários. Os seguranças então entraram na Justiça contra a Provise e a Doria Associados", disse o advogado. A Provise não foi localizada pela reportagem para comentar o caso.
Russomanno
As pendências trabalhistas com garçons de um bar em Brasília que pertenceu ao deputado Celso Russomanno, candidato do PRB, se tornaram tema de campanha. O caso vem sendo explorado nos programas de TV e rádio pela candidata do PMDB à Prefeitura paulistana, Marta Suplicy..