O deputado estadual João Leite (PSDB), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, deu uma mostra, nesta sexta-feira, de que vai subir o tom das críticas ao adversário na campanha no segundo turno das eleições, caso se confirme o cenário de disputa entre o tucano e o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil. O tucano comparou Kalil à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que Belo Horizonte não pode “arriscar” eleger o cartola atleticano.
Ao fazer visita ao Taquaril, Região Leste de BH, onde fez caminhada, João Leite disse que a cidade precisa de protagonismo e de alguém que saiba lidar com política.
“Negar a política, nós vimos a consequência que teve no Brasil. Uma presidente isolada, que não conversou com o parlamento e que não conversou com a população produziu 12 milhões de desempregados. Creio que a crítica está bem feita e a população de BH vai poder avaliar quem tem mais experiência e trabalhou pela cidade”, afirmou.
Segundo João Leite, “não dá para fazer uma campanha dizendo que não tem proposta e vai fazer funcionar”. O tucano afirmou que a capital mineira exige mais de um candidato.
João Leite falou que o momento do país é grave e que Minas Gerais sofre com pouco financiamento para a saúde , por exemplo. Segundo ele, o PT “isolou Minas Gerais” nos 13 anos de governo federal.
“Não é hora de arrsiscar, é hora de ter equilíbrio, de ter alguém que dialogue para ultrapassar esse grave momento da história brasileira”, disse o candidato. João Leite colocou como “emblemáticas” as denúncias de que Kalil “não paga imposto” e “recolhe imposto de seus funcionários e não repassa para uma Previdência que tem um rombo histórico”.