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Estado de Minas

Com restrição a doações, candidatos à PBH gastaram R$ 8 milhões em suas campanhas

Soma dos gastos dos 11 candidatos representa menos de um terço do que Lacerda desembolsou sozinho na disputa pela reeleição, há quatro anos


postado em 01/10/2016 06:00 / atualizado em 01/10/2016 09:14


Até a antevéspera da eleição municipal, os 11 candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte gastaram, juntos, pouco mais de R$ 8 milhões em suas campanhas eleitorais. O valor é equivalente a menos de um terço do que foi gasto na campanha que reelegeu o prefeito Marcio Lacerda (PSB), em 2012. Há quatro anos, apenas Lacerda desembolsou R$ 28,5 milhões. Este ano, com a proibição da doação de empresas e a redução do período de campanha, os gastos caíram significativamente.


O candidato que mais gastou para divulgar suas propostas foi Rodrigo Pacheco, do PMDB. Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que atualiza diariamente as verbas desembolsadas em campanha, o peemedebista gastou até ontem pouco mais de R$ 3 milhões. Mais de 70% desse montante saiu do bolso do candidato, que doou R$ 2,2 milhões para a própria campanha. Na última pesquisa eleitoral, divulgada pelo Ibope, Pacheco tinha 2% das intenções de voto.


O vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) foi o segundo que mais gastou até ontem. O candidato apoiado pelo prefeito Marcio Lacerda desembolsou R$ 1,7 milhão, sendo que mais da metade desse montante foram doações do próprio prefeito e da mulher dele. Ele doou R$ 400 mil e Maria Regina Nascimento de Lacerda, R$ 580 mil. Na pesquisa Ibope, Délio registrou 3% das intenções de voto.

O candidato do PSDB, deputado João Leite, é o terceiro que mais gastou até agora: R$ 1,2 milhão. A direção nacional do PSDB foi responsável pela doação de 76% das verbas destinadas à campanha do tucano. Ele está na primeira posição das pesquisas e seus gastos podem triplicar no segundo turno, uma vez que ele já contratou valores acima de R$ 4 milhões para a campanha.

Os deputados federais Marcelo Álvaro Antônio (PR) e Reginaldo Lopes (PT) e  estadual Sargento Rodrigues (PDT) estão respectivamente na quarta, quinta e sexta colocação da lista dos que mais gastaram com a campanha até a antevéspera da votação. Os dois parlamentares federais, Marcelo Álvaro e Reginaldo, contaram com cerca de 80% das doações de seus partidos. Já o deputado estadual do PDT, desembolsou R$ 456 mil em sua campanha, o que representa 67% do total dos recursos.

O candidato Alexandre Kalil (PHS) é o sétimo na lista dos gastos com campanha. Ao todo o ex-presidente do Atlético desembolsou R$ 510 mil. Na última pesquisa eleitoral do Ibope, Kalil apareceu na segunda colocação, com 24% das intenções de voto.

COBRANÇA O deputado federal Luis Tibé (PTdoB), apesar de ser um dos que mais arrecadaram para a campanha (R$ 1,6 milhão), é o oitavo que mais gastou até agora. Suas despesas até ontem foram de R$ 274 mil. Nos últimos dias, um grupo de jovens têm cobrado do candidato o pagamento por serviços prestados durante a campanha. Cerca de 30 jovens foram até a porta do Teatro Alterosa, onde aconteceu um debate eleitoral, e esperaram a saída de Tibé para cobrar os pagamentos. O candidato, que está em quarto lugar nas pesquisas, nega que esteja devendo qualquer funcionário.

Apenas três candidatos gastaram menos de R$ 100 mil com suas campanhas eleitorais. O deputado federal Eros Biondini (PROS), que apareceu em terceiro na última pesquisa Ibope, desembolsou R$ 96 mil. A maior parte do montante veio da direção nacional de seu partido. Maria da Consolação (PSOL) e Vanessa Portugal (PSTU) são as últimas na lista dos gastos com campanha. Consolação gastou R$ 12,8 mil, sendo que doou R$ 10 mil de seu próprio bolso. Já Vanessa Portugal, a que menos gastou até agora, desembolsou R$ 5.099,28.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), de acordo com a resolução de prestação de contas, os candidatos têm até 1º de novembro para entregar suas prestações finais referentes ao primeiro turno. Já os candidatos que disputarem o segundo turno das eleições, têm até 19 de novembro para apresentar ao tribunal seus gastos de campanha.

Dicas para o dia da votação

Horário: Das 8h às 17h. Caso ao final ainda haja fila, os eleitores vão receber senha e vão poder votar. Mas se o eleitor se atrasar e chegar após a entrega das senhas, não poderá votar.

Documentos: É necessário levar um documento oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação). Mesmo para quem fez o cadastro biométrico. Não é necessário portar o título de eleitor.

Local de votação: Zona eleitoral e a seção onde você vota estão no título. Qualquer dúvida, basta acessar o site do TSE. Para a consulta, basta informar o seu nome, data de nascimento e nome da mãe.

O que pode: Usar broche, adesivos, bandeiras.

O que não pode: Na cabine de votação, é vedado ao eleitor portar aparelho celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto. Caso esteja com esses aparelhos, o eleitor deve deixá-los com os mesários no momento de ir à urna. Já a aglomeração de pessoas em qualquer local público ou aberto ao público portando vestuário padronizado, caracterizando manifestação coletiva, é proibida no dia
da eleição.

Justificativa de voto: O eleitor que estiver fora de sua cidade pode justificar a ausência em qualquer local de votação, das 8h às 17h. Para justificar no dia da eleição, o eleitor deverá ter o número do título, um documento de identificação com foto e o formulário de justificativa preenchido. Se o eleitor não se justificar no dia das eleições, tem até 60 dias para fazê-lo em qualquer cartório eleitoral.

 


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