Rio, 02 - O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, voltou a minimizar a repercussão negativa dos registros de agressão contra sua ex-mulher, após votar na sede de uma escola de idiomas no bairro da Taquara, zona norte da cidade. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que a rejeição ao peemedebista cresceu entre os eleitores, mas o candidato afirmou não olhar para o índice. Ele chegou ao local de votação por volta das 10 horas, acompanhado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), pela mulher Tatiana Infante e pelos três filhos.
Na pesquisa Datafolha, Pedro Paulo aparece em terceiro lugar, com 12% das intenções de voto. Marcelo Crivella (PRB) lidera com 32%, seguido por Marcelo Freixo (PSOL), com 16%. "A disputa ainda está enrolada, aberta. Eu olho é para a aprovação, não para a rejeição. Estamos trabalhando com a aprovação do nosso governo, aquilo que nós fizemos. Isso é que vai estar em jogo.
Candidata a vice prefeita na chapa de Pedro Paulo, Cidinha Campos acompanhou a votação e mostrou irritação quando uma jornalista fez uma pergunta sobre o caso de agressão. Pedro Paulo atacou seus principais adversários, referindo-se a Crivella como bispo (ele se licenciou do posto na Igreja Universal do Reino de Deus) e ligando Freixo à ideia de anarquia.
"Temos o risco de candidaturas com dificuldade de agregar coligações. De um lado o bispo Crivella, o (Anthony) Garotinho (ex-governador, do PR). Do outro, uma visão mais radical, mais anárquica da cidade.
Mais cedo, durante a votação de Eduardo Paes, o prefeito também partiu para o ataque às candidaturas de Crivella e Freixo, acompanhado de Pedro Paulo, em São Conrado..