A Polícia Militar fez neste domingo um total de 275 conduções à delegacia de pessoas que suspostamente estavam cometendo crime durante as eleições nos municípios de Minas Gerais. Destes, 80 eram candidatos. A coorporação não soube precisar se há prefeitos envolvidos nos casos. Mais cedo, quando esse índice contabilizava 72 conduções, foi informado que 70 envolviam pessoas que disputam cargo de vereador e dois eram candidatos a vice-prefeito nas cidades de Campo do Meio e Romaria.
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João Leite e Alexandre Kalil vão disputar segundo turno em BH Kalil diz que ida para segundo turno é 'absolutamente impressionante' Carlin Moura e Alex de Freitas vão disputar segundo turno em ContagemMenores colégios eleitorais de MG tem disputa acirrada; em um deles 15 votos fizeram o vencedorArregimentar eleitores ou fazer propaganda de boca de urna no dia da eleição é crime conforme a Lei 9.504/1997.
Como se tratam de crimes federais, os flagrados são encaminhados à Polícia Federal. A Polícia Militar fala em condução e não detenção porque os juízes de plantão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) precisam avaliar cada caso para decidirem se o flagrante de fato configura crime ou não.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também apresentou números após o encerramento da votação. De 150 candidatos presos no país, 43 seriam de Minas Gerais, estado que concentrou a maior quantidade de ocorrências. A divergência entre os dados da Polícia Militar e do TSE se dá porque muitos casos ainda são analisados pelos juízes de plantão. Dessa forma, o TSE ainda deve atualizar suas informações sobre candidatos presos.
Substituição de urna
Conforme o balanço final do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), 388 das 46.773 urnas utilizadas em Minas Gerais apresentaram defeito e precisaram ser substituídas. Em Belo Horizonte, houve substituição de 97 das 4.478 urnas eletrônicas..