O candidato do PSD, Délio Malheiros, votou de manhã acompanhado pela mulher e pelo prefeito Marcio Lacerda. Ele chegou às 9h30 ao Colégio Estadual Central, no Bairro Lourdes, onde criticou as mudanças no processo eleitoral. “Foi uma eleição diferente, muito curta e com legislação nova, mas apresentamos propostas, mostramos o que fizemos, fazemos e vamos fazer na prefeitura. Da nossa parte, foi uma eleição de alto nível. Foi uma campanha propositiva. Os candidatos começaram a digladiar e a entrar em discussões que não envolviam BH. Focamos na administração. Construímos uma escola a cada 20 dias na cidade”, diz Malheiros.
Malheiros aproveitou para agradecer pelo apoio de Lacerda: “Tenho certeza de que será a melhor administração dos últimos 30 anos por tudo o que tem sido feito na saúde, educação e mobilidade.
O prefeito Marcio Lacerda, que acompanhou Délio Malheiros ao Colégio Estadual Central, onde também votou, fez questão de lamentar as novas regras que mudaram o encaminhamento do processo eleitoral em todo o Brasil a partir deste ano. “Foram blocos de 10 minutos com 11 candidatos em 35 dias. No corpo a corpo na cidade, percebemos muita gente que não tinha a menor noção de quem eram os candidatos. Muitos disseram que votariam em mim e não sou candidato.
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Novo prefeito de BH só será conhecido no final de outubro"Só converso com o povo", diz Kalil sobre coligações para o segundo turnoJoão Leite diz que no 2º turno fará "aliança com os mais pobres"“Felizmente o Brasil está evoluindo e tenho absoluta certeza de que teremos condição de a economia melhorar no próximo ano. A política também vai evoluir na medida em que o eleitor não vai mais aceitar promessas mirabolantes, fantasias ou terrenos na Lua. O novo prefeito será muito mais cobrado do que todos os anteriores. E que ele respeite o que foi construído em termos de gestão, transparente e honesta, respeitando a população e os impostos pagos por ela”, observa.
PACHECO
O candidato Rodrigo Pacheco (PMDB) votou no Colégio São Tomás de Aquino, no São Bento, Centro-Sul, disse que imediatamente após o resultado das eleições as decisões sobre estratégias de segundo turno e possíveis apoios seriam tomadas. “Programamos fazer um diálogo com os demais candidatos. Sempre pautei o diálogo na política e que o diálogo prevaleça para o bem de Belo Horizonte, só com pessoas que queiram fazer o bem para a cidade, que tenham propostas executivas para BH. Essa é a nossa mensagem”.Sobre o apoio, ele não chegou a ser específico sobre candidatos e partidos.