O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte João Leite (PSDB) disse que não aceita ser chamado de defensor de criminosos. Em entrevista exclusiva ao Portal Uai e o Jornal Estado de Minas nesta terça-feira, o tucano rechaçou esse conceito. Ele ainda comentou sobre apoios no segundo turno, comunidade LGBT e projetos de mobilidade. João Leite terminou o primeiro turno na primeira posição com 33,40% dos votos e vai disputar o segundo turno com o Alexandre Kalil (PHS), que alcançou 26,56%. Na quinta-feira é a vez de Kalil participar da entrevista.
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João Leite e Kalil têm o desafio de ''encontrar'' 741 mil eleitores perdidosVeja na íntegra a entrevista exclusiva de João Leite ao Estado de Minas Vice-governador diz que não tinha que falar com Pimentel sobre apoio a João LeitePolícia investiga pichação homofóbica em casa de prefeito eleito no interior de MinasO tucano ainda relembrou os exemplos que recebeu do pai e citou que foi destacado para investigar a saída do traficante Fernandinho Beira Mar pela porta da frente que desde então passou a sofrer represálias, por causa da desarticulação do grupo que propiciou o ato. “Eu defendo bandido ou quem abriu a porta da frente para Fernandinho Beira Mar? Aqueles que se organizaram a saída dele é que são bandidos, João Leite não”, ressaltou.
Ainda sobre segurança, João Leite disse que vai armar a guarda municipal e que isso não vão gerar aumento dos gastos. O tucano a uma máxima que, segundo ele, já era usada pelo pai dele. “Segurança pública é farda na rua. A população vê a farda e se sente segura e o criminoso vê a farda e ele tema qualquer reação”, citou.
Sobre apoio do Pacheco ele classificou o antigo adversário de campanha como “alguém cheio de projetos” e o qual ele tem identificação de propostas.
Perguntado sobre internautas sobre sua posição em relação à comunidade LGBT na cidade, o tucano afirmou que tem suas posições, mas que elas não influenciarão em sua forma de governar. Ele afirmou que é oriundo de duas categorias – jogador de futebol e evangélico - que também sofrem discriminação. “Não permitirei que ninguém sofra discriminação ou preconceito”,afirmou. Ele ainda citou as garantias previstas na Constituição. “Serei um defensor do modo de vida que a pessoa quiser viver”, disse.
Sobre o Uber ele disse que vai acatar o que a Justiça determinar, mas que não aceitará violência entre as partes envolvidas. O candidato ainda comentou sobre a política de segurança pública.
O candidato ainda comentou sobre escola sem partido e sobre projetos de mobilidade para a cidade, como o metrô e a ampliação do Move.
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