São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro autorizou nesta quarta-feira, 5, que uma comissão da Secretaria de Administração da Presidência da República tenha acesso às "tralhas" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva guardadas em una agência do Banco do Brasil, em São Paulo. A Secretaria vai avaliar os bens apreendidos em poder do petista na Operação Aletheia - desdobramento da Lava-Jato que pegou o ex-presidente em março.
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Em março, quando estourou a Operação Aletheia, a Polícia Federal encontrou no cofre desta agência do Banco do Brasil em São Paulo objetos que o ex-presidente chama de "tralhas" e alega ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010).
A busca achou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião.
No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido de forma coercitiva para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente. Antes disso, o ex-presidente havia sido flagrado em um grampo com um advogado fazendo críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal..