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Estado de Minas

João Leite promete manter cobradores nos ônibus de Belo Horizonte


postado em 06/10/2016 12:14 / atualizado em 06/10/2016 13:04

João Leite discursa na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
João Leite discursa na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O candidato do PSDB à Prefeitura de Belo Horizonte, João Leite, garantiu hoje que, se eleito, não vai permitir a retirada dos cobradores dos ônibus de transporte coletivo. A promessa foi feita durante encontro hoje de manhã na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, que declarou apoio ao candidato.

Este ano, um projeto de lei propondo a substituição dos cobradores por sistema eletrônico de cobrança de passagem, chegou a ser aprovado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. O projeto, no entanto, foi vetado pela prefeitura depois que o Ministério Público do Trabalho recomendou a rejeição da proposta por não contemplar alternativa para o fim dos cobradores.

A extinção da função de cobrador foi usada no primeiro turno das eleições contra João Leite em postagens que circularam anonimamente nas redes sociais. O candidato a vice da chapa tucana, vereador Ronaldo Gontijo (PPS), foi acusado de votar a favor da proposta, o que foi desmentido por ele hoje durante encontro na federação.

Gontijo disse que a votação da proposta no primeiro e no segundo turno foi simbólica (sem marcação dos votos no painel) e que ele sempre foi contrário a ela, tanto que votou a favor do veto. “Vim aqui desmascarar essa tentativa de desgaste, mentirosa e covarde da oposição”, afirmou Gontijo.

“No último ano 68 mil pessoas ficaram desempregadas, Belo Horizonte hoje tem 170 mil pessoas desempregadas não há o que se falar de perda de postos de trabalho. Eu, como prefeito de Belo Horizonte, impedirei , esse serviço é uma concessão pública, a perda de empregos pelos cobradores, além de se tratar de uma insegurança nos deslocamentos já que os motoristas, além de receber tickets, dar receber dinheiro, dar troco e isso traz insegurança no transporte”, afirmou o candidato. Desde 2002, o pagamento das passagens na capital não é feito somente por meio de cartões eletrônicos e dinheiro.


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