Quase três horas após o início da reunião da Comissão Especial que votará o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos, 35 deputados ao todo estão inscritos para falar. A base aliada, no entanto, apresentou um requerimento para encerrar a discussão após a fala do 10º parlamentar. Esse pedido ainda terá de ser votado, mas é provável que seja aprovado diante da maioria governista.
Neste momento, o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) é o oitavo a discursar. Os deputados membros da comissão têm 15 minutos cada para explanar sua posição.
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Contrário à PEC 241, o deputado Jorge Solla (PT-BA) acusou a medida de reduzir os recursos para a Saúde, na contramão da tese defendida pelo governo.
"Todo mundo sabe que o SUS é subfinanciado e querem cortar recursos da Saúde sim. Como a inflação da Saúde é praticamente o dobro do IPCA, a cada ano vamos perder um IPCA de valor para a Saúde", argumentou. "É a primeira vez que vejo um ministro da Saúde ficar calado e não pedir mais recursos para área", completou.
O parlamentar petista também acusou a PEC de reduzir os recursos para a Educação. "Os golpistas não estão preocupados com acesso à educação superior.
O deputado baiano ainda retrucou acusações feitas ao seu partido por adversário que o antecederam. "Esses que nos acusam têm ladrões aos montes, até traficantes de cocaína. Estão cheio de ladrões, são uma gangue", exaltou-se..